A cantora Marília Mendonça foi sepultada neste sábado (6), no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia, após um dia de muitas homenagens. O adeus definitivo à artista se deu numa cerimônia reservada à família e amigos.
Também foi sepultado o tio e assessor de Marília, Albicieli Silveira Dias Filho. Os dois morreram num acidente aéreo em Caratinga, no estado de Minas Gerais, na sexta-feira (5).
O dia foi de lágrimas e dor pela despedida da Rainha da Sofrência, que tinha apenas 26 anos de idade e estava no auge da carreira.
Desde muito cedo fãs da cantora se posicionavam na entrada do estacionamento do Serra Dourada, que dá acesso ao Goiânia Arena. O governo estadual estimou que pelo menos 100 mil pessoas passariam pelo local durante as três horas de cerimônia. Não houve ainda confirmação oficial do público.
Goianos, da capital e do interior, e pessoas de todos os estados do país estiveram lotando as filas sob um forte sol. Nem todos conseguiram entrar a tempo para dar o derradeiro adeus a Marília Mendonça.
O velório deveria ceder acesso ao público às 13h, conforme previsto inicialmente. Porém, a demora no traslado do corpo de Minas Gerais para Goiás culminou também num atraso de quase 40 minutos para a abertura dos portões aos fãs.
Quem deixava o ginásio esperava ao lado de fora, entoando canções que fizeram brilhante a carreira de Marília Mendonça. Dentro do Goiânia Arena, muita emoção de colegas e familiares. Várias músicas, com um tom entristecido, davam o ar de despedida.
Depois das 17h, os corpos de Marília Mendonça e do tio deixaram o ginásio em carro aberto do Corpo de Bombeiros. O cortejo foi seguido por uma linha interminável de veículos. Mesmo nos canteiros mais ermos da GO-020, dezenas se aglomeravam para ver o último feixe de luz da artista.
Na porta do cemitério, outras centenas já aguardavam. A Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana fizeram isolamento para garantir privacidade à família e a segurança dos fãs que deram uma calorosa despedida a Marília Mendonça.