A nova titular da secretaria do Entorno, recém criada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), Maria Caroline Fleury de Lima destacou nesta segunda-feira (06/03) ao Diário de Goiás que sua principal missão no primeiro momento da gestão será resolver demandas do transporte público e mobilidade urbana da região. Por isso, as próximas reuniões que terá ainda essa semana serão pautadas no congelamento da tarifa.
“A primeira questão que foi a missão dada pelo governador é trabalhar o Consórcio da questão do transporte. Ter uma tarifa única e o restante subsidiado pelos três entes: Brasília, Goiás e a União. A nossa missão nº1 é o transporte público e mobilidade urbana”, respondeu após a cerimônia de posse, juntamente com o novo titular da secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto e o novo presidente do Detran-GO, delegado Waldir soares, realizada no Auditório Mauro Borges.
Caroline destacou que conhece bem o Governo Federal e as cidades do entorno e que ter trabalhado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não irá atrapalhar a condução do seu trabalho. Ao contrário. “Como é trabalho, independente de um governo. O governo federal também quer produção. Já avançamos nessa conversa com o ministro. Vamos mostrar que com projetos e para o desenvolvimento da região eles e nós vamos estar disponíveis para melhorar a qualidade de vida dos moradores do entorno”, pontuou.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela gestão tarifária do transporte público semiurbano da região do Entorno de Brasília, autorizou reajuste da passagem em 12%. O novo valor começou a ser aplicado a partir deste domingo (05)
É justamente uma solução para esse reajuste que Caroline e Caiado vão tentar encontrar. A criação do Consórcio já foi compartilhada com o Governo Federal e o Governo do Distrito Federal e recebeu sinal verde de ambos os entes.
O modelo de gestão seria parecido com o que já há na Região Metropolitana de Goiânia, onde as Prefeituras Aparecida, Senador Canedo e Goiânia juntamente com o Governo de Goiás subsidiam metade do valor tarifário o que faz com que haja o “congelamento” do valor da passagem que já vai para quatro anos.