Em fase de retorno ao meio político após ser preso durante as eleições de 2018, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) afirma que vai entrar com uma ação contra dois promotores de Justiça do Estado de Goiás que atuaram na Operação Cash Delivery. A revelação foi feita durante uma coletiva de imprensa que o tucano concedeu na manhã desta segunda-feira (16), quando comentou o arquivamento da operação.
Segundo o Tucano, ele vai entrar com uma ação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra dois conselheiros do Estado para que estes profissionais sejam punidos e respondam com processo administrativo disciplinar por “perseguição” e armação contra o ex-governador.
“Já assinei um contrato com um escritório para que entremos com uma ação contra promotores que me perseguiram permanentemente com ações de improbidade infundadas e que determinavam bloqueios de bilhões em uma conta que não existe. Os profissionais precisam ser punidos com processo administrativo disciplinar e também com outras ações como a falta de isenções nas ações”, justifica o tucano.
O ex-governador diz que o material para acionar o Conselho contra os promotores já foi juntado e que entrará com as ações porque se trata de um grupo que tem ligação política dentro do Ministério Público Federal (MPF) e na Justiça Federal. “Quem armou foi gente da política. Era um grupo que já estava armado e tinha político que sabia [da sua prisão] antes de acontecer. Foi uma operação muito suja, muito sórdida. Uma operação escandalosa que vai merecer reparos mais adiante”, critica o tucano.
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