Não é tarefa fácil comandar um Estado da complexidade social, política e econômica de Goiás por quatro vezes e, ao final, continuar na crista da onda. A julgar pelos números das últimas pesquisas de avaliação de governo, esta é justamente a façanha alcançada pelo ex-governador Marconi Perillo.
Quem conhece a trajetória e a capacidade de trabalho e de carticulação política de Marconi sabe perefeitamente que o tucano está à altura de uma proeza como essa. Mas a custosa conquista do terceiro mandato, em 2010, a crise que se abateu sobre o Governo de Goiás em 2012 e a depressão econômica legada pelo desastre petista deixaram dúvidas sobre se, mesmo um político da estatura de Marconi, seria capaz disso.
Os números do Instituto Serpes, em pesquisa contratada pelo jornal O Popular e realizada na primeira semana de abril, e do Grupom Pesquisa de Opinião, encomendados pelo Diário da Manhã e aferidos neste mês, indicam que, de fato, o ex-governador coseguiu completar a volta por cima: encerrou o quarto mandato com marcas administrativas incontestáveis, com a ficha limpa e com o selo de excelência política e administrativa.
Segundo o levantamento mais recente, do Grupom, Marconi entregou o governo com 44% de avaliação positiva. Na pesquisa anterior, feita pelo Serpes, 33% dos goianos afirmaram que a gestão feita pelo tucano no Estado foi ótima ou boa. Em ambos os casos, um terço ou mais dos eleitores do Estado aprovam a administração de Marconi – isto após quatro mandatos como chefe do Executivo, meio mandato no Senado e dois como deputado federal e estadual.