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Categorias: Cidades
| Em 8 anos atrás

Marconi quer que reforma da Previdência seja melhor explicada

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A urgência de o país, os estados e os municípios promoverem reformas em seus sistemas previdenciários tem sido a tônica das manifestações do governador Marconi Perillo nos últimos dias. O assunto foi tema do bate papo que ele e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tiveram com internautas recentemente e é tratado por Marconi como a mais importante decisão que o país está prestes a tomar para evitar o colapso de sua econômica, a exemplo do que ocorreu na Grécia no início desta década, país que foi consumido pelos enormes gastos públicos fixos, especialmente o da previdência social.

O governador entende que o assunto está carecendo de um debate mais profundo para que a sociedade se consciente da necessidade da reforma e passe a apoiá-la. Na última sexta-feira, Marconi e outros governadores que integram o Fórum de Governadores do Brasil Central dedicaram grande parte da pauta da reunião de Cuiabá para defenderem a reforma.

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No sábado, em São Paulo, o governador reiterou sua posição favorável a uma ampla reforma da previdência durante reunião e depois hangout com o governador Geraldo Alckimin. Em Goiânia, nesta segunda-feira (10), ele voltou ao tema ao comentar que há uma discrepância muito grande no sistema quanto às regras para os servidores públicos e os da iniciativa privada. “As pessoas que trabalham no setor privado podem receber até R$ 5 mil por aposentadoria. Já no serviço público essas aposentadorias podem ser muito altas”, observou, acrescentando que temos aposentadorias que significam pagamentos a verdadeiros marajás. “E essa situação não pode continuar porque está quebrando o Brasil. É preciso ter um equilíbrio. É uma situação que precisa ser enfrentada. Acho que não estão sabendo fazer o discurso certo. A reforma da previdência não vai prejudicar quem ganha pouco. Ela vai colocar um limite em relação aos que ganham mais”, comentou.

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Tanto pela urgência quanto pela necessidade, Marconi declarou-se disposto a dialogar e a debater a reforma previdenciária com todos os setores da sociedade. “Ou agimos agora (governos federal e estaduais e municípios) ou não teremos dinheiro para pagar os servidores da ativa e nem os aposentados e pensionistas num futuro muito próximo”, alertou.

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