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Categorias: Política
| Em 9 anos atrás

Marconi Perillo usa missões enxutas ao exterior para atrair investimentos e empregos

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Com o objetivo de divulgar as potencialidades econômicas de Goiás no exterior, o governador Marconi Perillo criou um modelo de missão comercial focado na garantia de celebração de novos negócios e marcado pela participação de comitivas enxutas, com poucos integrantes do governo.

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Na missão oficial para a Oceania, por exemplo, Marconi foi acompanhado de apenas dois auxiliares: o gerente de Atração de Investimentos do Gabinete de Assuntos Internacionais, Artur Nogueira dos Santos Júnior, e o assessor de imprensa João Bosco Bittencourt.

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Somadas, as despesas do governador e dos dois assessores ficaram em R$ 112 mil, valor irrisório tendo-se em vista o retorno que as missões comerciais do Governo de Goiás têm garantido para o Estado.

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Na última, realizada em outubro, à Europa, Marconi garantiu a assinatura de dois grandes contratos com empresas estrangeiras: a cervejaria Heineken bateu o martelo sobre a instalação de nova unidade em Itumbiara, com investimento de R$ 650 milhões; e a fabricante alemã de embalagens para medicamentos Gerresheimer decidiu aplicar em Anápolis os R$ 50 milhões reservados para uma nova planta no Brasil.

Marconi está na Oceania desde sábado. Deu início à missão pela Austrália, e na quarta-feira segue para a Nova Zelândia. Ele fará palestras nas quais apresentará as potencialidades do Estado, se reunirá com empresários, governantes e conhecerá serviços públicos modernos em algumas localidades.

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Quando justificam a escolha de Goiás para instalação das empresas, os representantes ressaltam a política de incentivos fiscais praticada pelo governo estadual, localização geográfica, e desenvolvimento econômico. Mesmo em meio à crise econômica, Goiás manteve equilíbrio das contas e deverá alcançar superávit primário no final deste ano. Com foco no equilíbrio, Marconi viaja com comitiva enxuta de duas pessoas, e novamente demonstra atenção à austeridade.

O resultado da missão à Oceania deve aprimorar o alcançado nas missões anteriores: investimentos milionários, milhares de novos empregos e fortalecimento da competitividade goiana.

Marconi intensificou as missões internacionais em seu terceiro mandato e tem demonstrado que agora, no quarto, deve manter o ritmo, em virtude dos bons resultados alcançados. O crescimento vultoso do PIB goiano, principalmente nos últimos anos, é o principal número que ratifica o peso da interlocução com a economia mundial.

A instalação de grandes empresas de diferentes setores e a geração de milhares de empregos também confirmam que, a cada vez que Goiás é apresentado lá fora, sua economia ganha novo pulso e o Estado acelera em desenvolvimento. O exemplo mais recente é missão à Europa, realizada entre os dias 16 e 29 de outubro de 2015. Marconi participou de 48 eventos, dentre seminários, palestras, audiências e visitas a universidades; impulsionou a parceria com grandes universidades europeias para programas de intercâmbio e garantiu a instalação das empresas Heineken e Gerresheimer no Estado.

A Heinekein está em processo de instalação de uma fábrica em Itumbiara, com investimentos de R$ 650 milhões, e geração de 650 empregos diretos e indiretos. A multinacional do setor de embalagens farmacêuticas Gerresheimer será instalada em Anápolis, com investimentos de R$50 milhões e geração de 800 empregos diretos e indiretos.

Na Europa, o governador também se reuniu em Madri (Espanha) com empresários do setor farmacoquímico e de bioenergia interessados em produzir em Goiás, por meio de parcerias com a Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego).

 Missões

Atualmente, com a ativação das missões internacionais desde 1998, Goiás exporta para mais de 160 países. Em 1998, exportava apenas para 50. A balança comercial do Estado cresceu mais de 2000%, desde então. O Estado exportava 384 milhões de dólares, e hoje exporta cerca de 8 bilhões de dólares.

“Lá fora, as pessoas não conhecem nosso Estado. Não têm informação de que nós somos um estado central, estratégico, desenvolvido economicamente e que oferece uma série de oportunidades. E nessas palestras e seminários eu levo todas as informações econômicas e sociais sobre o nosso Estado. As pessoas ficam surpresas. E muitas delas que sequer tinham pensado em trazer investimentos para o Brasil começam a cogitar a investir aqui, a vir para Goiás. Afinal de contas, se juntarmos com Brasília nós somos um mercado consumidor de mais de 10 milhões de pessoas, e isso é um mercado poderoso em qualquer parte do mundo”, afirmou o governador Marconi em entrevista concedida após retorno da missão à Europa, no ano passado.

As missões internacionais têm funcionado como intercâmbios comerciais e expandido as negociações com empresas de múltiplos setores. Desde 1998 para cá, no primeiro mandato de Marconi, Goiás perdeu a timidez e passou a buscar investimentos no mundo inteiro. Saltou de um PIB de R$17,4 bilhões, em 1998, para R$155 bilhões, em 2014.  Marconi trabalha com a visão de um governante moderno, que compreende que é preciso abrir a economia do Estado para o mundo, para que seja possível driblar a competitividade.

No ano passado, o governador empreendeu quatro missões. Na primeira, em março, esteve na França e Itália. Em abril visitou Portugal. Em maio, Boston e Nova York (EUA), e em outubro liderou a missão à Europa, na Espanha, Alemanha, Bélgica e Holanda.

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