Em entrevista à rádio Bandeirantes, Marconi comemorou índices que comprovariam ótima administração e lamentou atitudes agressivas de adversários políticos
Governador e candidato à reeleição, Marconi Perillo (PSDB) esteve, nesta segunda-feira, na Rádio Bandeirantes FM, onde respondeu à perguntas relacionadas à Segurança Pública, Educação, Mobilidade Urbana e projetos para a próxima gestão, caso reeleito. Questionado sobre possíveis diferenças deste processo eleitoral em comparação com o de 2010, Marconi afirmou que a população está mais atenta e acompanhando de perto as propostas dos candidatos. “Os eleitores não querem promessas vazias, demagógicas e exageradas, que não possam ser realizadas”, afirmou o governador, que em seguida relembrou as manifestações ocorridas em 2013, quando populares foram às ruas exigindo ações políticas mais transparentes e honestas.
De acordo com Marconi, é cada vez mais visível, principalmente por parte dos eleitores mais jovens, rejeição aos candidatos que mentem nas campanhas. “Isso ocorre quando o político diz que vai fazer uma coisa e que todo mundo sabe que não existe a menor possibilidade de ser feita. As pessoas querem promessas e propostas ‘pé-no-chão’, querem ter a certeza de que o candidato está falando a verdade.”
Quanto ao nível do debate político em Goiás, Marconi reforçou a proposta da coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás de manter uma campanha de alto nível, propositiva e de respeito, diferente dos ataques de alguns governadoriáveis da oposição. E ainda respondeu questão sobre a mudança de postura do candidato Antônio Gomide (PT), que na condição de prefeito de Anápolis, sempre elogiou a atenção do governo do Estado em relação aos investimentos e parcerias no município. “Eles (adversários políticos) colocam interesses pessoais acima do coletivo. Eu fui dezenas de vezes à Anápolis enquanto o Gomide era prefeito e sempre fui muito elogiado. Bastou ele virar candidato e começou a me atacar injustamente.”
Celg
Sobre o processo de federalização da Celg, Marconi fez questão de pontuar as ações que desencadearam nos transtornos da companhia goiana. “A Celg começou a ser dilapidada há muitos anos atrás, nos governos do PMDB. Sabíamos que a Celg tinha duas ‘galinhas dos ovos de ouro’: a Usina de Corumbá I, vendida por Iris Rezende (PMDB) para Furnas; e Cachoeira Dourada”, disse.
De acordo com Marconi, somente em seu primeiro governo é que as contas em atraso da companhia goana começaram a ser pagas. “Nós reorganizamos a empresa e precisamos entregar a administração para a Eletrobras. E desde janeiro de 2012 a Celg é administrada pelo governo Federal.”
Saúde
Sobre a situação da saúde pública em Goiás, Marconi fez um comparativo e relembrou o período de oito anos em que o Hospital Geral de Goiânia (HGG) ficou fechado para reforma durante o governo do peemedebista Iris Rezende (PMDB). De acordo com o governador, “o fim da regionalização da saúde no Estado ocorreu durante os governos peemedebistas”.
E, mais uma vez, fez questão de esclarecer as responsabilidades de cada ente público na administração. Segundo ele, é preciso deixar claro quais competências são do Estado e outras que são das prefeituras, ou até do governo federal. “Às vezes uma pessoa chega num Cais e é mal atendida: não tem remédio, não tem médico e acha que a culpa é do governador. Afirmo, categoricamente, que as responsabilidades do governador estão sendo cumpridas”, ressaltou, para, em seguida, re afirmar que os grandes hospitais, do Estado, estão bem administrados.
Educação
Marconi voltou a comemorar os avanços na rede pública estadual, enfatizando que “quando a gente planta boa semente, em solo fértil, ela nasce. Nasce e dá bons frutos”. O tucano mencionou dois programas de seus adversários que foram ao ar poucos dias antes da divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “Disseram que eu havia acabado com o Ensino Médio em Goiás”, lamentou. “E, no dia seguinte, o Ministério da Educação (MEC), administrado por petistas, reconheceu que dezesseis Estados caíram e que Goiás chegou ao primeiro lugar em qualidade no Ensino Médio e à segunda colocação no Ensino Fundamental. Em três anos conseguimos retirar o Estado da 16ª posição e trazê-lo para o primeiro lugar no Brasil”, comemorou.
De acordo com o governador, estes e outros dados são importantes para que a população tome conhecimento dos investimentos e das boas políticas públicas que o governo de Goiás emprega na educação. “Isso derruba as críticas infundadas da oposição. São apenas críticas, sem fundamento. Elas se desmontam diante dos fatos, da realidade.”
“Quero agradecer a todos os professores, diretores, servidores administrativos, técnicos e a equipe da Secretaria de Estado da Educação. E também aos pais e aos alunos, que são as figuras mais importantes nesse processo”, disse ele.
Campanha Aécio Neves
Sobre futuras parcerias entre o Governo de Goiás e o próximo presidente da República, Marconi Perillo defendeu a candidatura de Aécio Neves (PSDB) e disse ter convicção de que o tucano é “o melhor para o País”. “Não tenho dúvidas de que com ele, o País estará em ótimas mãos. Tanto que ele deixou o governo de Minas com quase 100% de aprovação”, pontuou.
(Com informações da assessoria do candidato)