Apesar de a cúpula nacional do PSDB preferir que seja candidato a deputado federal, o ex-governador Marconi Perillo ainda tenta uma “construção política” para viabilizar seu nome na disputa pelo Palácio das Esmeraldas, de acordo com um aliado do tucano.
Marconi teve sua pré-candidatura a governador oficializada durante evento do partido, no dia 16 de julho, mas, de lá para cá, cresceram os rumores sobre um eventual recuo com o objetivo de aumentar a bancada do PSDB em Brasília.
Nesse tempo, também se consolidaram as conversas com o PT. Embora tenha sido seu adversário no passado, o ex-presidente Lula demonstrou interesse em estar no mesmo palanque de Marconi, que, independentemente do rumo que tomar, tende mesmo a caminhar junto com os petistas.
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Até então, o ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Wolmir Amado era o principal nome do petismo para figurar na chapa majoritária. Agora, especula-se a deputada estadual Delegada Adriana Accorsi, que, por ora, é pré-candidata a deputada federal.
Além do PT e dos partidos que compõem federações, como PCdoB, PV e Cidadania, o PSB fará parte da aliança. O ex-governador, conforme apurado pelo Diário de Goiás, ainda gostaria de agregar mais uma legenda de centro.
Segundo a fonte tucana, Marconi “não precisa de autorização” da cúpula nacional para concorrer ao Palácio das Esmeraldas. Porém, mantém um diálogo intenso em busca da “construção política”. No momento, nada está definido. O martelo só deve ser batido em 5 de agosto, data da convenção.