O governador Marconi Perillo afirmou que ocupar uma função pública exige que o servidor, efetivo ou comissionado, vista a camisa em favor das pessoas. Marconi disse estar cada vez mais atento e exigente com o gasto com folha e as ações de governo, para que os recursos públicos sejam empregados nos programas que de fato melhorem a vida dos cidadãos.
A afirmação foi feita por Marconi junto à referência aos mais de 20 programas sociais criados em suas gestões, além das medidas de ajuste fiscal que o Executivo vêm promovendo para liberar recursos para novos investimentos. Segundo o governador, a prioridade de sua administração são as ações de promoção da Saúde, da Segurança Pública, da habitação e nas políticas públicas de apoio à juventude e às pessoas mais vulneráveis.
“Nós temos que trabalhar para os 6,7 milhões de goianos”, frisou, afirmando que os cortes realizados também representam um choque na acomodação. “Tem muita gente que acha que emprego público é algo que deve ser levado na manha, como se não tivesse responsabilidade. Eu peço a todos que acompanham o serviço público que denunciem à nossa Ouvidoria aqueles que têm cargo comissionado e não trabalham, não levam a sério”, disse.
Ao falar sobre ações do Programa de Austeridade pelo Crescimento do Estado de Goiás, dentre elas o corte de 1,4 mil comissionados, Marconi ressaltou que a diminuição dos gastos com a burocracia, e redução do quadro de servidores permitirá investimentos em setores fundamentais para a boa qualidade de vida do cidadão goiano. Ponderou, porém, que investimentos por si só não bastam se não houver o inteiro comprometimento do servidor público com as ações do governo.
“A cada cargo comissionado que eu demitir porque não está trabalhando, cumprindo ou levando a sério o seu trabalho, é dinheiro que sobra para investir mais no Passe Livre Estudantil, na Bolsa Universitária e em outras áreas”, afirmou Marconi, ressaltando que o governo só deve fazer investimentos em ações que gerem resultados positivos para a população. Este, segundo Marconi, “é um dever intelectual e moral nosso”.
Marconi disse ainda que “nenhum governante não deve se abster de cortar gastos onde não há resultados para investir em ações que trarão bons resultados” e que governar significa “fazer as melhores escolhas”. “É uma desonestidade ocupar uma função pública e não levar a sério, e não vestir a camisa em favor das pessoas”, disse.
Marconi cobrou, mais uma vez, dedicação integral e exclusiva de seus auxiliares. “Eu vou continuar trabalhando diuturnamente para que o dinheiro público seja bem usado em políticas em favor das pessoas que precisam do poder público estadual”, disse. “É desonesto empregar alguém que não tem compromisso e não tem qualificação”, afirmou o governador, reiterando compromisso com políticas que democratizem oportunidades e visem realmente emancipar as pessoas.
“Eu trabalho 16 horas no mínimo todos os dias. Por que alguns acham que têm de ter cargo e vivem enchendo o saco da gente atrás de cargo, mas não trabalham como devem trabalhar?”, questionou, afirmando que se manterá, como chefe da equipe, firme contra essa posição. “Querem ter salário, mas não querem levar a sério a função. Não adianta me pedir a partir de agora cargos se não for para desempenhar a função à altura”, disse.