O governador Marconi Perillo afirmou nesta terça-feira (5/12) durante entrevista ao site de notícias Diário de Goiás que a base do governo abraçou o vice-governador José Eliton (PSDB) e que ele está consolidado como candidato da coalizão para o Palácio das Esmeraldas em 2018. “Não existe plano B. Existe plano A. Plano A é José Eliton, que está preparado”, afirmou, acrescentando que o vice tem todas as credenciais para ser um bom governador. “Vai ser provado e testado agora a partir de abril, quando eu me afastar do governo”, pontuou.
Marconi, que foi indagado sobre pesquisas de intenções de votos, ressaltou que embora José Eliton ainda não seja muito conhecido pela população, já demonstrou muita habilidade e muita determinação para trabalhar. “Não tenho dúvidas de que ele, com certeza, já empolga a base, e também empolgará a sociedade com um bom plano de governo, e com o trabalho que vai realizar a partir de abril, quando vai assumir o governo no meu lugar”, disse.
O governador ressalvou que a definição do nome de José Eliton se deu há quase três anos, e que o vice comprovou seus predicados quando geriu algumas pastas do governo e, sobretudo agora, ao coordenar o programa Goiás na Frente, o maior programa de investimentos do país depois da crise. “Enfim, ele está preparado, tranquilo. Vai cumprir o papel dele. Já está debatendo com os segmentos da sociedade um bom plano para o Estado”, frisou.
Indagado sobre o adversário que preocupa mais a base, Marconi lembrou que o PMDB é o opositor mais tradicional, e que tem muita capilaridade no Estado. “Eu não tenho dúvida de que a polarização vai se dar entre a nossa base e a base do PMDB”, afirmou. Ele também foi questionado sobre a dificuldade para formação da chapa, em virtude do grande número de bons candidatos. “Esse é o nosso grande desafio. Enquanto os outros candidatos talvez terão dificuldades para montar uma chapa, nós temos candidatos de sobra. Vamos trabalhar com muito respeito a todos uma chapa que seja ideal e que contemple os nossos companheiros todos, que são muito valorosos”, avisou.
“Não existe plano B. Existe plano A. Plano A é José Eliton”
Primeiro, o José Eliton tem pesquisas que eu já vi diferentes dessa. Bem diferentes. Segundo, em 2005, ano que antecipou as eleições de 2006, o cenário era mais ou menos parecido. Naquela época Alcides tinha 3% e venceu as eleições, no primeiro e no segundo turno. E nós temos um candidato hoje com uma disposição ainda maior, que é o vice-governador. Ele é pouco conhecido hoje, mas já demonstrou muita habilidade e muita determinação para trabalhar. Agregação de muito conhecimento. Não tenho dúvidas de que ele, com certeza, já empolga a base, e também empolgará a sociedade com um bom plano de governo, e com o trabalho que vai realizar a partir de abril, quando vai assumir o governo no meu lugar. Essa definição do vice-governador José Eliton se deu há quase três anos. Não existe plano B. Existe plano A. Plano A é José Eliton, que está preparado. Tem todas as credenciais para ser um bom governador. Vai ser provado e testado agora a partir de abril. Esteve comigo em várias secretarias, e teve um ótimo desempenho em todas elas. Hoje coordena o programa Goiás na Frente, que é o maior programa de investimentos do país depois da crise. Enfim, ele está preparado, tranquilo. Vai cumprir o papel dele. Já está debatendo com os segmentos da sociedade um bom plano para o Estado.
“O PMDB é o adversário tradicional”
Acho que o PMDB é o adversário tradicional. O PMDB tem capilaridade, apoio no interior todo. Em todas as nossas últimas cinco disputas foram com o PMDB. E antes de mim, as outras disputas também foram com o PMDB, que ganhou as eleições a partir de 1982, e esse ciclo dele foi interrompido em 1998. É um partido que tem eleitores, base, ação, boas prefeituras, deputados estaduais e federais. Eu não tenho dúvida de que a polarização vai se dar entre a nossa base e a base do PMDB.
“Grande desafio é montar a chapa”
Esse é o nosso grande desafio. Enquanto os outros candidatos talvez terão dificuldades para montar uma chapa, nós temos candidatos de sobra. A grande dor de cabeça nossa nesse momento é montar a chapa majoritária. Como um candidato nosso não pode ser levado em consideração se a base dele é uma base forte, com tantos partidos, e com tão bons candidatos? Temos uma nominata enorme para deputado estadual, uma enorme para deputado estadual, e para candidatos ao Senado. Vamos trabalhar com muito respeito a todos uma chapa que seja ideal e que contemple os nossos companheiros todos, que são muito valorosos.