Fortalecimento das relações comerciais, culturais e incentivo à formação universitária, por meio de intercâmbio. É com o foco nesses três eixos que o governador Marconi Perillo intensificou, nesta gestão, o relacionamento com as embaixadas de diferentes países e continentes, dentro do objetivo de apresentar Goiás para os mercados internacionais, e assim ampliar as exportações, trazer investimentos, gerar empregos e melhorar o Produto Interno Bruto do Estado.
A ampliação do contato com as embaixadas também é uma estratégia de reação à crise econômica nacional. Ao receber embaixadores no Palácio das Esmeraldas, Marconi apresenta os dados, a diversidade e o dinamismo da economia do Estado, informa sobre as missões comerciais e trata da consolidação de novos negócios. Os embaixadores, por sua vez, têm demonstrado surpresa com a economia e a localização estratégica de Goiás, principalmente com o fato de o Estado estar no topo dos que já conseguiram se sobressair à crise.
Além do intercâmbio comercial e cultural, um eixo que tem ganhado força é o incentivo à pós-graduação, por meio de bolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeg). Recentemente, para fortalecer esse eixo, o governo estadual criou o programa Goiás Sem Fronteiras, que vai selecionar alunos de graduação e pós-graduação para estudarem nas melhores universidades internacionais. O programa está sendo desenvolvido pela Secretaria de Governo (Segov).
Na atual gestão e na anterior, Marconi já recebeu mais de 50 embaixadores no Palácio das Esmeraldas. Em novembro de 2016, recebeu o embaixador da Suíça no Brasil, André Regli, a quem solicitou a divulgação das potencialidades de Goiás para os investidores suíços, garantindo segurança jurídica e inserção na política de incentivos fiscais, além da logística e da posição geográfica estratégica como diferenciais do Estado.
Em outubro, recebeu o embaixador das Filipinas no Brasil, Jose Dela Rosa Burgos, com quem tratou da expansão das relações comerciais entre Goiás e aquele país. O embaixador informou que Filipinas, que já é compradora da carne produzida no Estado, tem interesse também na produção de energia renovável, que em Goiás tem sido incentivada. No mês de julho, o governador se reuniu com o embaixador da Síria no Brasil, Ghassan Nseir.
Em maio, foi a vez de receber o embaixador de Bangladesh no Brasil, Mohamed Mijarul Quayes; representantes das embaixadas de Guiné Bissau e Moçambique, e do consulado de Portugal. À época, o embaixador afirmou que Bangladesh iniciava um ciclo de relações comerciais com o Brasil e, nesse processo, Goiás era o ponto mais importante. “Goiás é o centro da relação comercial do Brasil com outros países”, disse.
No mês de abril, ele e a primeira-dama, Valéria Perillo, receberam o embaixador da Austrália no Brasil, John Richardson. Discutiram a consolidação do trabalho de prospecção de investimentos e de parcerias com a nação australiana. Em março, o governador recebeu o embaixador do Líbano no Brasil, Joseph Sayah, que disse esperar que o encontro fosse o início de uma forte parceria comercial e de uma amizade duradoura: “Goiás tem uma economia rica, crescente e promissora, e aqui vemos possibilidades de investimentos. Isto se deu pelo esforço do governador Marconi Perillo”, reconheceu. No início deste mês, Marconi foi ao Líbano na busca de aprimorar essa parceria.
Ainda no mês de abril, recebeu ainda o embaixador da Suécia, no dia 19, e o embaixador do Congo no Brasil, no dia 27. O embaixador da Suécia Per-Arne Hjelmborn, afirmou que a embaixada busca aprofundar as relações com os estados mais dinâmicos do Brasil, e que Goiás está no topo dessa lista. Hjelmborn destacou a localização geográfica privilegiada de Goiás, e a diversificação da economia goiana.
Ontem, ao receber o embaixador do Congo no Brasil, Mutombo Nsenda, Marconi afirmou que tem buscado aproximar cada vez mais o Estado de Goiás de países de todos os continentes, recebendo aqui embaixadores e visitando os seus países, “porque o Estado de Goiás é um estado central, e esses países estão conhecendo as nossas potencialidades, intensificando as exportações e as importações. Isso é muito importante para o comércio entre o Brasil e o mundo”, afirmou.