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Categorias: Informativo
| Em 7 anos atrás

Marconi inaugura, em Luziânia, obra de R$ 100 milhões, fundamental para garantir energia a Goiás e ao Brasil

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O governador Marconi Perillo inaugurou hoje, em Luziânia, o Compensador Estático de Tensão Reativa, obra de quase R$ 100 milhões da Celg Geração e Transmissão (Celg G&T), que, segundo ele, é de fundamental importância para garantir energia de qualidade para toda a região do Entorno do Distrito Federal, para o próprio DF e também ajudará na estabilização da energia para as regiões Sul e Sudeste do País. Diz que  é uma das obras mais importantes do atual governo, porque vai garantir a expansão da economia,  gerar mais qualidade na energia e impulsionar o desenvolvimento na região e em todo o Estado. Marconi falou também da importância que é a Celg G&T hoje para Goiás, uma empresa enxuta, com poucos funcionários e com um patrimônio líquido de R$ 890 milhões. A seguir, a íntegra da fala do governador Marconi Perillo durante a inauguração.

“Ela é uma obra estabilizadora de energia para o País. Não interessa só à Luziânia. Ela vai garantir o abastecimento para os 1.500 pivôs aqui do Vale do Pamplona, Cristalina, essa região. Ela vai garantir energia para Brasília, Luziânia, Valparaíso, Novo Gama, Cidade Ocidental e toda a região e todo o País. 

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Para ser mais preciso, R$ 96,5 milhões. É uma obra que não tem visibilidade em Luziânia, na cidade, como no Ingá, porque está longe. Se nós fôssemos utilizar esse dinheiro que foi investido aqui, nós poderíamos asfaltar Luziânia inteira, o Ingá inteiro, ou recapear tudo. Ou fazer um hospital do tamanho do que a gente vai fazer em Valparaíso. É uma obra gigantesca! Tanto pelo porte, como pela importância e as consequências positivas dela para a produção aqui na região. 

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É claro que ainda faltará a conclusão de uma outra obra que está sendo feita pela Enel que é a parte da distribuição, mas a parte nossa do Governo do Estado está pronta. Quando nós vendemos a Celg eu separei, a pedido do Bráulio Morais,  50 milhões de reais para investir aqui nessa obra. Ele tinha mais R$ 46,5 milhões de recursos próprios e nós investimos R$ 96,5. Imagino que tudo que já foi apresentado de fatura já foi pago, porque essa é a conduta do Bráulio e da diretoria dele. 

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Eu quero dizer a vocês que eu tenho muito orgulho de ter construído uma Celg Geração e Transmissão robusta! Uma empresa forte, 100% estatal, sem nenhum centavo de dívida. São 189 funcionários apenas. Muita gente falou da venda da Celg Distribuição. Ela tinha 4 mil funcionários, devia mais de R$ 5 bilhões e não tinha dinheiro para fazer investimento. A nossa empresa, essa Celg Geração e Transmissão, que nós construímos, ela tem hoje um patrimônio líquido de R$ 890 milhões. Quase R$ 1 bilhão! Ela é 100% do Governo do Estado, ela tem uma despesa pequena com funcionários. Se somar diretoria e funcionários são 189 funcionários apenas. 

Essa empresa inaugurou, há um ano e pouco, uma subestação lá na capital do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. Eu fui lá para inaugurar uma subestação, a maior de Campo Grande, que nem o governador de lá tinha notícia que ela estava sendo feita. Nós ganhamos a participação no leilão da Aneel, fizemos 50% da obra, sem nenhum centavo de empréstimo e fomos lá e inauguramos. Ela hoje faz parte do faturamento de R$ 140 milhões que a Celg G&T já tem anualmente. 

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Com esse faturamento de R$ 140 milhões, por enquanto, o Bráulio vai investindo em outras áreas. Nós já somos sócios de quatro usinas geradoras de energia. Rochedo, que está sendo multiplicada agora, por três, Corumbá III, São Domingos, no Nordeste do Estado, e a Usina Velha que nós somos sócios na cidade de Jataí, também já inauguradas. Nós somos sócios de algumas linhas de transmissão como essa aqui, do tipo dessa, e já temos 13 subestações rebaixadoras de energia. Esta aqui de quase R$ 100 milhões é a décima terceira subestação da CELG Geração e Transmissão. Muito se fala em eficiência, em competência e qualidade, mas eficiência mesmo a gente pode comprovar quando a gente tem uma empresa pública como a G&T. A Eletrobrás está quebrada. A Petrobrás está quebrada. Está sendo recuperada agora pelo governo, mas quebrou. E muitas outras por causa do endividamento passado e de má administração. Não é o caso desta. Esta eu tenho responsabilidade direta, porque nós a criamos há alguns anos e colocamos para administrar pessoas honestas e competentes e o resultado está aí. Portanto esse é um dia muito importante para todos nós. Os empresários que estão aqui vão ganhar. Eu vejo aqui o Nertan da área de construção, vários amigos de Luziânia que estão em várias áreas e atividades econômicas, todos vão ganhar. Porque essa subestação vai garantir energia de qualidade, energia para todos sem interrupção, para os consumidores domésticos, empresários, prestadores de serviços, agronegócio, indústria, comércio. 

É uma obra que às vezes não é vista lá, mas é sentida quando você passa a ter energia de qualidade e eficiência energética. Nenhum empreendimento vem para uma cidade ou Estado quando falta infraestrutura de energia. Pra um empreendimento vir pra uma região como essa, é preciso ter estrada de acesso, aeroporto, saneamento, casas, saúde, mas fundamentalmente é preciso ter energia. Sem energia, a empresa não vem. Precisa ter garantia de energia, pois ela gera emprego e prosperidade. Luziânia é um município absolutamente próspero; está no centro de uma região de 10 milhões de pessoas. Muita gente quer investir aqui, mas só vai se tiver essa garantia que nós estamos dando hoje a vocês todos, ao Estado de Goiás e ao Brasil. Por isso venho aqui com muita honra e quero agradecer, já finalizando, ao prefeito Cristóvão Tormin pelas tantas parcerias, pelas palavras de amizade, de reconhecimento, de lealdade, de compromisso com esse projeto. Por sempre ter me recebido aqui com a máxima sensibilidade, o máximo carinho, hospitalidade. Quero cumprimentar ao deputado federal Célio Silveira, meu amigo desde a primeira hora do Tempo Novo, em 1998”.

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