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Marconi fala à CEI da Saúde da Câmara, responde a todas as perguntas e esclarece dúvidas de vereadores

Convidado a falar sobre as obras e investimentos em Saúde realizados em suas quatro gestões, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) esteve na Câmara de Vereadores de Goiânia nesta sexta-feira (20) para esclarecer as dúvidas sobre os investimentos realizados por ele no setor desde 1999. Em pronunciamento na Comissão Especial de Investigação (CEI) da Saúde da Capital, criada para averiguar a crise nas unidades de atendimento da Prefeitura, Marconi respondeu, durante quatro a horas, a todas as perguntas feitas pelos vereadores. O ex-governador demonstrou que o Governo de Goiás cumpre rigorosamente a vinculação constitucional, aumentou o número de antedimentos em todas as áreas e ampliou o número de leitos, em especial o de Unidades de Terapia Intensivas (UTIs), que praticamente dobrou.

O ex-governador estava acompanhado do secretário de Estado da Saúde, Leonardo Vilela, também convidado a falar sobre o sistema na CEI. “A Saúde Pública de Goiás recebeu os maiores investimentos da história em nossas gestões e se tornou referência para o Brasil. Quando assumimos pela primeira vez, em 1999, tínhamos 7 hospitais, um deles fechado há quatro anos, o Hospital Geral de Goiânia. Ao final deste ano, quando terminar este mandato, Goiás terá 24 hospitais, todos funcionando com alta qualidade a atendimento humanizado”, disse Marconi. O tucano destacou que, graças aos investimentos que ele o governador José Eliton (PSDB) fizeram na estruturação das unidades, com a adoção do modelo de gestão compartilhada com Organizações Sociais de Saúde (OSS), hoje é possível aplicar novas medidas, como a da redução de filas em apresentação pelo seu sucessor. “O governador José Eliton tem dito que isso só é possível porque nós construímos toda uma rede”, disse.

“Quando chegamos ao Governo de Goiás pela primeira vez, em 1999, uma de nossas máximas prioridades era transformar a Saúde Pública Estadual de Goiás na melhor do Brasil”, disse Marconi. “A situação que encontramos era caótica. A rede regionalizada de hospitais criadas pelo governador Henrique Santillo, um dos médicos mais renomados do Brasil, havia sido completamente desmantelada. O Hospital Geral de Goiânia estava fechado. As unidades estaduais estavam completamente sucateadas, as equipes de profissionais se encontravam desmotivadas e desvalorizadas”, afirmou o ex-governador.

Marconi disse que os números da produção das unidades hospitalares de Goiás demonstram que o problema da saúde está concentrado na esfera municipal, como o demonstrado pela CEI da Saúde de Goiânia. O ex-governador disse que a gestão compartilhada, que enfrentou resistência, se consolidou como a solução definitiva para a saúde estadual a partir de 2011. “Os obstáculos que enfrentamos são conhecidos. Sofremos grande resistência à implantação do modelo. Encampamos o debate e fomos mudando opiniões e quebrando preconceitos”, destacou, revelando que ele próprio assumiu a missão de presidir a força-tarefa criada para implantar o modelo.

“Além de reestruturar completamente as unidades já existentes, construímos o Hugol, o Huapa, o Huana, o Hurso, o Hospital do Servidor, três Credeqs, duas Unidades de Saúde Especializadas e assumimos as gestões dos hospitais de Trindade (Hutrin), de Pirenópolis e de Jaraguá. Estamos agora concluindo as obras dos hospitais de Uruaçu, Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto, além dos Credeqs de Morrinhos e Caldas Novas e de mais três USEs”, afirmou. “É, sem dúvida, o maior conjunto de obras em infraestrutura de saúde do Brasil, com integral cumprimento da vinculação orçamentária constitucional, sempre acima do mínimo estabelecido. Investimentos crescentes e, o mais importante, sempre fizemos mais com menos. O custeio mensal da rede aumentou 30,7% entre 2014 e 2017, enquanto o número de leitos teve crescimento médio de 40,3%”, disse.

Sobre a questão da quantidade de leitos de leitos de UTI, tema que toma o noticiário, o ex-governador lembrou que a implantação de novas unidades foi prioridade na ampliação do atendimento. “O Governo de Goiás tem feito sua parte também neste quesito e, desde 2011, aumentamos em 98% o número de leitos de UTI. Portanto, praticamente dobramos o total de leitos disponíveis. Ampliamos o número de leitos totais 84%. Estamos concluindo novos leitos, que serão disponibilizados nos próximos dias, sem contar os leitos dos hospitais novos e dos três hospitais municipais já em poder do Estado, além de outros três nos municípios de Goiatuba, Alto Paraíso e Posse em processo de análise”, disse, afirmando que serão mais 1.152 leitos incorporados ao sistema estadual até o final deste ano.

Marconi lembrou que a atuação das OS é permanentemenete fiscalizada, aferida e auditada e que os mecanismos de controle e transparência da aplicação dos recursos públicos estão sempre em atualização. “Estamos fazendo tudo com absoluta transparência e aperfeiçoamos o tempo todo os mecanismos de fiscalização e controle da aplicação dos recursos, em parceria com a sociedade civil. São mais de 20 instituições acompanhando e fiscalizando a aplicação das receitas, para as quais a Secretaria de Estado da Saúde presta contas regularmente”, disse.

“Todas as ações da Secretaria de Saúde cumprem os requisitos legais da LAI (Lei de Acesso a Informação), tudo está registrado no portal da transparência. Todos os contratos, todas as despesas, todo o investimento desde informações Gerais, Compras/Contratos e Prestação de Contas”, afirmou Marconi.” Somos atualmente o Estado com mais unidades hospitalares públicas acreditas pela Organização Nacional de Acreditação. A certificação da ONA é a chancela do cuidado com o paciente, é a garantia de um atendimento humanizado e personalizado, planejado para salvar vidas. E, de fato, salvamos mais vidas a partir da adoção do modelo de gestão compartilhada com OS. São seis as unidades já acreditadas”, afirmou. 

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Leia mais:

  • Marconi domina CEI da Câmara e mostra que caos na Saúde e gestão Iris
  • A CEI vai virar uma página nessa saúde que tem tantos problemas no município, diz Marconi Perillo
  • Não é culpa da SES se a regulação não funciona, não tem transparência, diz Leonardo Vilela sobre saúde de Goiânia
Thais Dutra

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