“Estamos acertando mais uma vez com nossa política de relações exteriores. Uma política que é respeitosa, inclusiva e que gera oportunidades”, afirmou hoje o governador Marconi Perillo ao empossar os 25 membros do Comitê de Políticas Públicas para Migração e assinar decreto de criação do Comitê de Políticas para População em Situação de Rua do Estado, em solenidade no Palácio das Esmeraldas. Os titulares são representantes das secretarias estaduais, universidades, Ministério Público, Fórum Empresarial e outras instituições civis. Ambos os comitês são ligados à Secretaria Cidadã.
Marconi lembrou que a política social voltada para os expatriados foi criada em Goiás no ano 2000, em seu primeiro governo. A primeira ação foi a instituição de um fundo de auxílio funerário para trazer de volta os goianos que perderam a vida no exterior. “Isso foi de uma utilidade enorme. Quantas famílias nos telefonavam pedindo ajuda para o traslado de seus entes queridos que, por uma razão ou outra, perderam a vida no exterior. Continuamos até hoje com essa política, por meio da Lei de Auxílio Funerário”, ressaltou.
Conforme frisou, essa foi a primeira política pública que chamou atenção do Itamaraty, em particular do Ministério de Relações Exteriores. Em seguida, Marconi criou com sua equipe o que seria considerado pelo governo federal e por embaixadores de diversos países um dos melhores programas para expatriados, o Projeto Andorinhas, que apóia os goianos que residem no exterior e querem realizar investimentos no Estado.
“Nós evoluímos para a criação de uma política para ajudar os expatriados que precisavam voltar para o seu Estado, e precisavam de ajuda para retomar a vida aqui. O Projeto Andorinhas também foi considerado pelo Itamaraty como um dos melhores para expatriados do Brasil no mundo. Até hoje esse programa é comentado no Itamaraty por embaixadores nossos e do mundo todo. Recebo aqui muitos embaixadores, e os visito também. Todos os diplomatas comentam a importância do Projeto Andorinhas. É um programa que conta muito com suporte do Sebrae e Banco do Brasil”, destacou.
Marconi citou, ainda, a criação, em parceria com o Itamaraty, de uma política pública voltada para o combate ao tráfico de seres humanos. “Criamos em Goiás um modelo piloto para essa situação. O embrião de um projeto que já colaborou muito para minorar essa situação”, afirmou. Quanto ao comitê de Políticas para Migração, declarou ter certeza de que o governo estadual será capaz de, mais uma vez, formular uma política acertada. O comitê fará reuniões mensais para deliberar sobre a criação dessas políticas.
“Se os migrantes estão aqui é porque precisam estar. Aliás, quantos não vieram na situação dos sírios, ou lá atrás, na mesma situação dos italianos ou japoneses, ou como pessoas que fugiram das guerras? O Estado precisa ajudar essas pessoas”, disse. Após empossar os membros do comitê, Marconi assinou decreto que institui o Comitê de Políticas para Pessoas em Situação de Rua. “Fui mais estimulado a criá-lo depois que as minhas filhas começaram a participar espontaneamente da Pastoral de Rua. Isso me sensibilizou muito”, disse, agradecendo a todos os membros do comitê pelo comprometimento.
Secretária titular da Secretaria Cidadã, Lêda Borges classificou a instituição dos comitês como uma sensibilidade social nobre, “como já é marca desse governo”.