Ainda no programa “Governador Responde”, na tarde desta sexta-feira (10) no Palácio das Esmeraldas, o governador Marconi Perillo respondeu a uma pergunta que chegou pelas redes sociais, afirmando que pediu um estudo, para, em 30 dias, reestruturar a carga horária dos funcionários dos Vapt Vupts, dando a entender que o atendimento está precisando ser aperfeiçoado. “Eu pedi para estudarem uma forma de nós reduzirmos para seis horas, que na minha opinião é o mais justo. O prazo é de 30 dias e vai implicar na contratação de mais funcionários”, afirmou.
Falou também do trabalho que realizou para que a ministra Rosa Weber, do STF, decidisse favoravelmente a Goiás na preservação dos incentivos fiscais, que estavam sendo questionados pelo governo de São Paulo. Disse que as mudanças na área da Segurança Pública, com a escolha de Ronaldo Balestreri para secretário, atenderam a uma prioridade da área e também a motivação especificamente técnica. “Há uma prioridade grande com relação à Segurança e procuramos trazer o que há de melhor no Brasil para nos ajudar”, salientou Marconi.
Mudança de carga horária no Vapt Vupt
A mudança ainda não se deu. Eu pedi um estudo para que em 30 dias nós possamos, com mais contratação de funcionários, colocar a carga horária de seis horas, porque nós compreendemos que o trabalho de quem está ali no guichê sentado, atendendo com sorriso no rosto e com atenção o público não é fácil. Seis horas sentado numa cadeira não é fácil. Eu pedi para estudarem uma forma de nós reduzirmos para seis horas, que, na minha opinião, é o mais justo. O prazo é de 30 dias e vai implicar na contratação de mais funcionários.
Retirada da ADI contra incentivos fiscais
Foi um trabalho que começou comigo antes da viagem (23/2/17), tão logo soube da pauta do STF para o dia 8 de março, e o Dr. José Eliton ficou aqui como governador em Exercício e atuou fortemente com a Adial, com o Fórum Empresarial, empresários e outros governadores, principalmente com ministros do STF e com o próprio governador de São Paulo, cujo governo é autor da Ação Direta de Inconstitucionalidade contra os incentivos fiscais de Goiás. Na verdade, o Brasil não tem uma política nacional de desenvolvimento regional. São Paulo cresceu demais, alguns outros estados do Sul cresceram muito, mas os estados do Centro-Oeste, Nordeste e Norte sempre ficaram a ver navios. Se nós não tivéssemos criado as políticas de incentivos fiscais aqui, nós não teríamos industrializado as nossas matérias-primas. Tão pouco nós teríamos trazido indústrias importantes e mudado a matriz econômica de Goiás, trazendo indústrias automobilísticas, de alimentação, farmacêuticas, dentre tantas outras. O setor de produção de álcool e açúcar. Então, nós não temos uma política de desenvolvimento para os estados mais deprimidos ou para os estados que estão em fase de desenvolvimento. Graças a todos esses incentivos, Goiás é hoje um estado pujante, moderno, eficiente, dinâmico e que transaciona com mais de 150 países e que resultou em empregos. Isso tem sido sustentado por nós ao longo do tempo. Ou o Brasil cria uma política de desenvolvimento, com financiamentos para os empresários a juros baratos, com financiamento para o setor público investir em infraestrutura, para que os nossos produtos sejam competitivos. Porque um dos principais problemas é o seguinte: para a gente chegar aos grandes mercados consumidores do Sul e Sudeste ou aos mercados externos temos que andar 1100 quilômetros para chegar ao Porto de Santos; isso encarece o produto, por causa do frete; e aí a gente dá o incentivo é para equalizar essa diferença, aliás, do produto daqui com o produto de lá. Qualidade nós temos. Produtos primários a gente tem. Fizemos uma articulação muito grande e, num telefonema meu no dia 7 ao governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, eu o sensibilizei. Ele resolveu me atender e nós assinamos uma petição conjunta, junto ao Supremo Tribunal, à ministra Rosa Weber, pedindo o adiamento, até que o Congresso Nacional vote um projeto de convalidação dos incentivos fiscais. Isso merecerá, a partir de agora, um trabalho intenso com São Paulo, buscando um consenso.
Relação com o novo Secretário de Segurança Pública
Olha, eu busquei um secretário de Segurança com um perfil absolutamente técnico, com alta capacidade técnica e profissional. É uma relação que não é íntima, é uma relação curricular. Eu conheci o Ricardo Balestreri quando era Secretário Nacional de Segurança Pública, do Lula e do Fernando Henrique, e também pelo currículo dele e resolvi convidar alguém que tem uma ampla experiência, que é um doutor em Segurança Pública para ajudar a nossa equipe que já é muito boa, que está sendo comandada hoje pelo Coronel Edson e que foi comandada até há bem pouco tempo pelo secretário e vice-governador José Eliton e, antes, pelos secretários Joaquim, João Furtado, Jônathas todos eles estão juntos no nosso governo. Há uma prioridade grande com relação à segurança e procuramos trazer o que há de melhor no Brasil para nos ajudar.