Ao receber nesta quinta-feira (7) membros do Fórum Empresarial em confraternização no Palácio das Esmeraldas, o governador Marconi Perillo aproveitou a ocasião para realizar uma verdadeira prestação de contas dos avanços que suas quatro administrações conseguiram, consolidando Goiás entre os dez estados mais ricos do Brasil. Nos últimos 19 anos, segundo o governador, com apoio das classes empresarial e trabalhadora, Goiás conseguiu avanços extraordinários, a exemplo do salto verificado no Produto Interno Bruto – PIB – que cresceu de R$17 bilhões para R$ 200 bilhões, número a ser alcançado no final de 2018.
No rol de números favoráveis à economia goiana, incluiu o volume de exportações, que saltou de US$ 384 milhões para mais de US$ 7 bilhões no final deste ano. “Isto – considerou – resultou na geração de mais de 1 milhão de empregos”, indicador que também está presente na real situação de recuperação da economia brasileira “que apresentou, depois de três anos, o primeiro saldo positivo no mercado de trabalho”. De acordo com números oficiais do Governo Federal, o saldo de empregos alcançou a marca de 306 mil vagas, com as quais Goiás contribuiu com 45 mil empregos, conquistando o segundo lugar na geração de vagas de trabalho no Brasil em termos relativos.
O governador disse que seus governos têm muitos motivos para comemorar, ao citar o salto positivo das exportações goianas. Atestou que a balança comercial apresenta números favoráveis há mais de quatro anos. Só neste ano o saldo deverá chegar a US$ 4 bilhões. “Isso demonstra a força do nosso Estado, do agronegócio, da indústria, do comércio e dos serviços”, observou.
Ao abordar o relacionamento de seus governos com os empresários, o governador concordou que ele é feito de altos e baixos, ‘muito mais altos do que baixos, mas nunca faltou diálogo, disposição para encontrarmos caminhos convergentes que nos garantissem avançar”. Marconi acredita que o Estado é hoje modelo no desenvolvimento social sustentável. “|Nossas políticas – Renda Cidadã, Bolsa Universitária, Cheque Reforma e outros que inspiraram programas federais e de outros estados – serviram de modelo para o Brasil. Os nossos hospitais e o Conecta-Sus estão sendo copiados por outros governadores. Temos conquistas importantes na área da educação desde 2013, na infraestrutura, no saneamento básico e em várias outras”, declarou.
Pedro Alves, presidente da Fieg: “Governo democrático é o governo feito para o povo, exatamente o que o senhor tem feito aqui em Goiás”
Ao analisar as dificuldades enfrentadas pela classe empresarial neste ano, em razão de “políticas equivocadas do passado”, o presidente da Fieg, Pedro Alves de Oliveira, disse que a sociedade precisa ter consciência que Goiás, produtor de riquezas notadamente no setor agropecuário, atravessou o momento de estagnação apresentando números antagônicos aos registrados pela economia brasileira. Ele defende a tese de que os números favoráveis alcançados pela economia goiana devem ser atribuídos às políticas públicas adotadas pelo governo do Estado: “São medidas que foram tomadas em consonância com o poder produtivo”.
A sintonia de ideais e objetivos entre os empresários goianos e o governador Marconi Perillo, segundo o dirigente classista, “foi o que possibilitou ao nosso estado sofrer menos com a crise que assolou o Brasil e que, felizmente, começa a dar sinais de enfraquecimento”.
Pedro Alves atestou que o bom relacionamento entre os empresários goianos e o governo do Estado chama a atenção do Brasil. “Sempre sou perguntado por empresários de outros Estados como conseguimos esse relacionamento tão bom com o governo. Alguns dizem que, em seus estados, para serem recebidos pelo governador, têm que esperar mais de dois meses”.
“Isso é governo. O governo democrático é o governo feito para o povo, exatamente o que o senhor tem feito aqui em Goiás”, salientou o presidente da Fieg ao ressaltar ser óbvio que neste relacionamento, às vezes, surgem divergências “que, no entanto, sempre convergem para o entendimento e o diálogo”.
O disposto em decreto e projeto de lei que visaram a redução de benefícios fiscais concedidos à classe em atendimento a acórdão do Tribunal de Contas do Estado, foi considerado pelo empresário como medida importante para que os empresários contribuíssem com o Estado. “Não chegamos a um acordo que atendesse a 100% do interesse de ambas as partes. Mas o que foi acordado é relevante para se contribuir com o estado, que precisa pagar os seus servidores, aquecendo a economia”, afirmou.
Ele agradeceu ao governador “pela interação que o senhor tem tido com o setor produtivo de um modo geral”. Exortou a que os brasileiros “elejam um presidente que entenda que este País é muito rico e que precisa ter o seu setor produtivo valorizado”. E manifestou seu desejo de que “neste País um dia possamos ver o governador no Palácio do Planalto dando essas diretrizes para o Brasil”.
Participaram da confraternização mais de 60 empresários. as principais lideranças das entidades empresariais do Estado endossaram o discurso do presidente da Fieg.
José Alves Filho, presidente da Adial Brasil, disse que “Goiás tem saldos bastante positivos na área econômica. O Estado tem sido bem conduzido pelo governador Marconi Perillo. Temos um excelente equilíbrio nas contas e no relacionamento do governo com os empresários. Marconi é um mestre na arte do relacionamento. Ele consegue dar atenção a todos, cuidar dos interesses de cada setor. Isso faz com que o Estado de Goiás esteja acima dos problemas nacionais”.
“Somos o melhor estado na geração de empregos formais. Nossa economia está caminhando bem. Tudo isso graças à mão do governador. Quando o governo quer atrapalhar, ele consegue. Da mesma forma, quando as coisas são bem conduzidas, como é o caso do governador Marconi. Nós conseguimos que a sociedade possa usufruir com uma gestão desenvolvimentista, pé no chão e sólida”, salientou.
Otávio Lage Filho, presidente da Adial Goiás, declarou que “o governador é um ótimo interlocutor, que sabe que, de mãos dadas com a iniciativa privada pode fazer muito para gerar empregos, tecnologia e investimentos. Neste período em que está à frente do governo, Marconi sempre procurou ter uma harmonia com as entidades, as secretarias e os órgãos públicos para que o investimento aconteça. Goiás está gerando empregos devido aos investimentos que o governo tem feito. O governador, com a sua sensibilidade, sempre atendeu de uma maneira prioritária todas as iniciativas e demandas do setor produtivo”.
André Rocha, presidente do Sifaeg-Sifaçúcar, observou que o Brasil teve um ano difícil, de muitas lutas e de muitas realizações. “O setor empresarial sempre foi um grande parceiro do governo do Estado que, também, sempre foi muito sensível às nossas demandas”. Ele destacou a convalidação dos incentivos fiscais, “conquista defendida e luta liderada pelo governador Marconi Perillo com o apoio da nossa bancada no Congresso Nacional. Apesar da crise, Goiás cresceu acima da média nacional, as nossas empresas estão terminando o ano com a expectativa de que 2018 será um ano de muitas realizações”, sentenciou.
O presidente da Fecomércio, José Evaristo dos Santos, lembrou que o Fórum Empresarial, que nasceu de uma sugestão do governador Marconi Perillo no início de seu primeiro governo, tem sido exemplo para o Brasil. “O Fórum – comentou – está unido com o governo na busca de investimentos para Goiás, na discussão de problemas e alternativas para melhorar o nosso desempenho, sempre com diálogo e respeito. Assim tem sido ao longo desses mandatos. O governador é uma liderança da qual não podemos abrir mão. Nós só seremos beneficiados com a sua experiência e sua disposição de lutar por Goiás”.
O empresário Sandro Mabel, presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação no Estado de Goiás (Siaeg), disse que o relacionamento da classe empresarial com o governador Marconi Perillo durante este ano foi igual a todos os anos de seus mandatos: “Ele sempre deu atenção ao Fórum Empresarial, fato que ajudou muito no crescimento de Goiás. Neste fim de ano, tivemos um momento de estresse neste relacionamento por conta dos incentivos fiscais, que foram se adequando aos interesses do estado e dos empresários e tudo acabou por ser resolvido. O balanço é positivo já há muitos anos”.