Pesquisa recente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feita em 15 estados brasileiros, para medir o grau de crescimento do setor industrial, comprova que a indústria goiana vem crescendo acima da média nacional, com avanço de 8,5% em janeiro de 2017 em comparação com o mesmo período do ano passado. A média nacional avançou 1,4%. O bom desempenho da indústria goiana foi puxado pelos setores farmoquímico e farmacêutico (91%) e de produtos alimentícios (9,1%).
“Os investimentos anunciados pelo governo e pela iniciativa privada trazem de volta a confiança, o otimismo e, principalmente, os empregos. A equipe econômica do governo Temer está fazendo um trabalho seriíssimo para recolocar a economia nos trilhos, mas nós temos que fazer a nossa parte também e nós estamos fazendo” ressalta o governador Marconi Perillo.
Ao comentar os investimentos do Programa Goiás na Frente, de R$ 9 bilhões, o governador disse que os recursos “vão gerar dezenas de milhares de empregos agora. Isso vai ser muito importante para a retomada do crescimento econômico, inclusive para a melhoria do nosso PIB. Para cada real investido, o multiplicador gira em torno de 1,2. Apenas com os investimentos do Estado, haverá acréscimo de R$ 7,2 bilhões na economia goiana até 2018”.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Francisco Pontes, os números divulgados pelo IBGE refletem “a determinação e o arrojo do empresariado, da energia e capacidade do trabalhador goiano. E, também, graças a um trabalho forte do Governo Estadual na infraestrutura, educação, capacitação profissional, nos ajustes fiscal e das contas públicas, além a implementação de programas como o Inova Goiás e Goiás Mais Competitivo”.
Ajustes fiscal
Goiás se antecipou à crise econômica nacional e “ainda em 2014 o governador Marconi determinou a redução do número de secretarias de 16 para 10, a extinção de 5 mil cargos comissionados e de outros 9 mil temporários. Desde então, foram economizados R$ 3,5 bilhões com custeio da máquina e funcionalismo. A contenção de despesas garantiu os investimentos em 2016”, relata Francisco Pontes. Com o esforço, os indicadores de produção e emprego estiveram acima da média nacional.
Emprego
O Ministério do Trabalho também comprova a recuperação econômica de Goiás ao divulgar pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostrou a criação de 6.849 vagas de trabalho com carteira assinada no mês de fevereiro no Estado. No primeiro bimestre, o saldo goiano foi de 12.202 vagas formais de trabalho, o que posiciona Goiás na sexta colocação do ranking nacional de geração de emprego.
Fomentar e Produzir
“A geração de emprego, a agregação de valor às nossas matérias-primas e a promoção do processo de industrialização do Estado são fatores fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da população goiana, para o desenvolvimento socioeconômico no Estado, principalmente nas cidades do interior”, afirma Francisco Pontes ao lembrar que o Fomentar e o Produzir são ferramentas importantes para a atração de novos investimentos e fixação de novas indústrias, empresas e empreendimentos em Goiás.
O Fomentar e o Produzir foram criados para incentivar a implantação, reativação e a expansão de indústrias em Goiás. “O principal programa de desenvolvimento industrial do estado é o Produzir, instituído em 2000. Em linhas gerais, o programa é voltado para as indústrias e financia 73% do ICMS apurado pelos contribuintes”, explica Francisco Pontes. Para ter direito ao benefício, a empresa deve elaborar um projeto de viabilidade econômico-financeira e cumprir com as contrapartidas, como geração de empregos, volume de investimentos etc.