O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) criticou os acusados de fraude no Serviço Ambulatorial Móvel de Urgência (SAMU) de Goiânia e Aparecida. Pacientes de planos de saúde eram direcionados para UTI’s sem que houvesse necessidade. A suspeita é de fraude no sistema de regulação, mediante pagamentos de propinas. O chefe do executivo afirma que trata-se de um crime de contra a humanidade. Ele classificou o ato como um “absurdo”.

“Um absurdo que algumas pessoas que façam este tipo de coisa numa área tão crucial da vida que é a área de Saúde, de UTI’s. Isso é um crime, não só no aspecto jurídico, é um crime contra a humanidade, contra as pessoas, contra o povo, é uma vergonha estas coisas”, destaca.

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De acordo com o Ministério Público de Goiás, os planos de saúde também são vítimas, pois pacientes eram direcionados para UTI’s particulares para que as instituições pagassem diárias e o tratamento dos pacientes.

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Sobre a possibilidade de o Ipasgo ter sido lesado no suposto esquema, o governador ressaltou que o Instituto tem eficazes instrumentos de fiscalização. Para Marconi Perillo, a fraude investigada pelo Ministério Público pode ter atrapalhado a situação de muitas pessoas.

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“Felizmente temos sido muito rigorosos na Secretaria de Saúde, no Ipasgo, e felizmente a polícia, o Ministério Público Estadual tem atuado para que essas coisas deixem de existir. No Ipasgo, temos as glosas, temos os mecanismos de fiscalização, mas mesmo com toda a fiscalização, infelizmente ficamos à mercê destas quadrilhas que agem contra o patrimônio público e de ir contra a vida. Este tipo de coisa que estava acontecendo acabou tirando muitas pessoas que precisavam de UTI’s em detrimento de outras que não precisavam, mas cujo objetivo era só o lucro”, explicou.

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