Publicidade
Categorias: Economia

Maranhão registra o maior crescimento

Com exceção do Sudeste, o lanterninha da recuperação econômica, todas as outras regiões do país cresceram em 2017, com um efeito importante da forte produção agropecuária em estados espalhados por Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Olhando à frente, porém, a expansão esperada para o PIB (Produto Interno Bruto) deve ser bem mais disseminada, retirando o protagonismo dos estados movidos pelo agronegócio, diz Artur Passos, economista do Itaú Unibanco e autor do relatório.

Publicidade

O Itaú prevê crescimento de 3% para a economia neste ano e de 3,7% em 2019.

Publicidade

Em 2017, o Maranhão foi o destaque entre os estados. Após um período morno em 2016, a safra agrícola recorde e a extração de minério justificam o desempenho extraordinário do estado.

Publicidade

Com uma fatia pequena do PIB, de 1,4%, o estado produtor de soja e arroz cresceu 9,7%, acima da alta de 1% da economia como um todo.

O Nordeste, região que crescia de modo mais acelerado antes da recessão, cresceu 1,7% no ano passado.

Publicidade

O fenômeno climático La Ninã, diz Passos, que predominou em 2017, favoreceu o volume de chuvas em áreas produtoras do Nordeste.

Além do Maranhão, Piauí e Tocantins, no Norte, completam a trinca da extensão agrícola conhecida como “mapito”, todos com alta superior ao PIB.

O Sul registrou o crescimento mais expressivo. Na região, o destaque foi o Paraná, grande produtor de trigo e milho. No Centro-Oeste, o maior produtor de soja do país, Mato Grosso, cresceu 8,7%, muito acima da média nacional.

A análise de um período maior, que vai do segundo trimestre de 2014, fim do último ciclo de expansão, até o ano passado, mostra que o PIB do país está 5,3% mais baixo.

Reação

Neste período, no entanto, alguns estados já conseguem mostrar reação, em especial no Norte, com cinco deles com desempenho acima do pico anterior.

Para Passos, com uma economia pequena -o Norte representa 5,5% do PIB-, a região pode ter sido menos afetada pelos fatores que causaram a recessão, como a piora do balanço das empresas e o ciclo forte de elevação dos juros para combater a inflação.

O economista diz que estados cuja participação de recursos vindos de programas sociais é grande também podem ter sido menos afetados pela crise.

“Em geral, as regiões menores se comportam de modo diferente de São Paulo, por exemplo, que tem uma relação grande com PIB agregado”, diz o economista.

Passos cita ainda a movimentação do porto de Santarém, no Pará, e o desempenho da Zona Franca, em Manaus. (Folhapress)

Leia mais:

  • Sudeste fecha 2017 no negativo como lanterninha da recuperação
Publicidade
Thais Dutra

Notícias Recentes

Operação da PCGO cumpre mandados em oficinas e loja suspeitas de comercializar motos remontadas

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou nesta quinta-feira (22) a Operação Circulação Ilegal, que…

22/08/2024

Mais de 60% das motoristas mulheres goianas já sofreram violência no trânsito

Uma pesquisa realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) apontou que 63,1% das…

22/08/2024

Pablo Marçal cresce nas pesquisas e empata com Boulos, aponta Datafolha

Na corrida eleitoral pela prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) avança consideravelmente e empata…

22/08/2024

IBGE aponta redução da população brasileira a partir de 2042

A população brasileira começará a diminuir a partir de 2042, segundo projeções divulgadas nesta quinta-feira…

22/08/2024

Moradores de Aparecida podem solicitar vacinação contra raiva em casa; saiba como

A Campanha Antirrábica 2024 iniciou nesta semana em Aparecida de Goiânia. Pensando na comodidade e…

22/08/2024

Após estrear com vitória, Éric Davis diz estar realizando sonho de infância no Vila Nova

Nesta quinta-feira (22), o Vila Nova apresentou seu novo reforço para a disputa da Série…

22/08/2024