ENRICO BRUNO E THIAGO FERNANDES
BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) – A derrota para o Atlético-MG por 3 a 1, no jogo de ida da final do Campeonato Mineiro, evidenciou um ponto fraco do Cruzeiro em 2018. A bola parada é o calcanhar de Aquiles do time de Mano Menezes.
Dos dez gols sofridos na temporada, seis foram em lances deste tipo. Os três do jogo contra o arquirrival no estádio Independência e outros três dos quatro sofridos para o Racing, da Argentina, na estreia da Copa Libertadores da América.
Os erros foram cometidos por mais de um jogador do sistema defensivo. Manoel, Henrique, Murilo e Fábio cometeram erros em algumas destas jogadas.
Por mais que os erros possam ser individualizados, Mano Menezes vê falhas no posicionamento do time e admite a culpa pelos gols sofridos recentemente.
“Não adianta querer individualizar para um jogador. Eu sou responsável pela bola parada. A equipe tomou três gols de bola parada e eu sou o responsável por mudar isso”, disse. O Cruzeiro, no coletivo, deixou espaços importantes, o que não pode deixar. Vai ter que corrigir”, comentou.
No revés desse domingo (1º), o Cruzeiro sofreu três gols de bola parada. No primeiro, Murilo não acompanhou Ricardo Oliveira e deixou o centroavante aproveitar falta cobrada por Rómulo Otero. O segundo foi um erro de Fábio. O goleiro não fechou o primeiro poste em escanteio batido pelo venezuelano e Adilson marcou. No terceiro, o centroavante do Galo aproveitou vacilo de Egídio e mandou de cabeça para o fundo da rede.
Houve falhas em três dos quatro gols do Racing sobre o Cruzeiro na vitória por 4 a 2, no estádio El Cilindro. No primeiro gol de Lautaro Martínez, Manoel não o acompanhou. No segundo do argentino, Henrique foi quem errou. Manoel voltou a falhar em um tento do atacante. O zagueiro cometeu erro em escanteio e deixou Lautaro cabecear para o fundo da rede.