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A juíza Wanessa Rezende Fuso Brom determinou nesta quinta-feira (18) que os dois manifestantes, que foram presos nesta quarta-feira (17), acusados de agredir um policial militar, devem usar tornozeleira eletrônica pelo período de três meses. A lesão corporal aconteceu durante manifestação contra o aumento do valor da tarifa do transporte público em Goiânia.

Além disso, Raoni da Cruz Frazão, de 23 anos, e Pablo Tolentino Rodrigues Goya, 18, estão proibidos de participar de novas manifestações, de sair de Goiânia sem autorização da Justiça e deverão ficar em suas respectivas residências todos os dias durante as 21h e 6h.

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Os manifestantes também deverão se apresentar à Central de Alternativa à Prisão (CAP) a cada dez dias, além de não poder fazer uso de bebidas alcoólicas e drogas.

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Segundo a juíza, a tornozeleira eletrônica é a ferramenta mais adequada para “garantir a ordem pública, inibindo, assim, a prática de outros crimes” por parte dos manifestantes. Ao fim dos três meses, prazo estipulado para uso da tornozeleira, a Justiça poderá aumentar o período.

A liberdade provisória de Raoni e Pablo foi concedida pelo fato de que ambos são réus primários, têm condições de responder o processo em liberdade sem causa “embaraço à instrução criminal” ou promover futuros casos de “perturbação à ordem pública’’.

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O caso

De acordo com a Polícia Militar, Raoni e Pablo agrediram um policial militar nesta quarta-feira durante manifestação na Avenida Goiás. Assim que caiu no chão, o PM foi agredido com chutes e socos. O policial foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia.

Nesta quinta-feira (18), por volta das 17h40, foi divulgado o laudo médico pela Polícia Militar do Estado de Goiás, que confirma a fratura na perna do militar. Segundo o laudo, “foi constatado que o paciente sofreu trauma contuso em perna direita e que após raio-x e exames séricos foi diagnosticada fratura sem desvio diafisário de fíbula”.

Conforme o laudo, o policial deverá faz uso de muletas por 31 dias, durante a recuperação. O policial também precisará passar por outra avaliação após o tratamento para que possa retornar às atividades. 

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