Categorias: Política

Major Araújo diz que somente metrô pode solucionar transporte público de Goiânia

Pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, Major Araújo (PSL) acredita que somente a construção de um sistema metroviário pode resolver os problemas do transporte público na capital.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, o deputado estadual afirmou que, se eleito, pretende concentrar esforços para implantar o metrô na cidade.

“O candidato que chegar aqui e disser que vai melhorar o transporte e não pensar no metrô, está mentindo. Goiânia só melhora o transporte se tiver o metrô. Goiânia precisa do metrô mais do que outras capitais. Nosso trânsito é totalmente diferente”, disse.

O parlamentar ainda criticou os projetos do BRT e o que ele chamou de “anhanguerização” de outras avenidas. “Não é adequado para o BRT. O Iris criou mais duas Anhangueras, a Goiás e a 90. Isso matou o comércio”, condenou. “Meu grande sonho é colocar o metrô e restituir o projeto original da Anhanguera, da Goiás, que eram avenidas que as pessoas trafegam com tranquilidade. Colocar nelas uma ciclovia, que é possível só com a retirada dos ônibus”, acrescentou.

Valorização de servidores

Deputado ligado às classes de servidores públicos, Major Araújo quer chegar ao Paço com um projeto de valorização dessa categoria. Segundo ele, é preciso “desmistificar” questões ligadas ao funcionalismo.

“Temos uma questão orçamentária e temos que lidar com isso, mas tem muita mentira também. Tem número excessivo de comissionados, temporários e terceirizados, que entram no gasto com pessoal. Também há muitas mentiras sobre as questões previdenciárias. Muito do que interfere no gasto excessivo com previdência foram de erros e passivo acumulado de gestões”, pontuou.

Renúncia de 2016

No último pleito municipal, Major Araújo integrou a chapa de Iris Rezende e foi eleito vice-prefeito de Goiânia. Contudo, ele pediu renúncia antes mesmo de tomar posse. Questionado se os eleitores não cobrariam-no por isso, o deputado negou e explicou que não teve espaço na administração. Por isso, segundo ele, decidiu não assumir a cadeira.

“Não tem cobrança. As pessoas até me parabenizam, principalmente as que estão insatisfeitas com a administração atual. Eu tive razões fortes para ter resolvido permanecer na Assembleia e não ter tomado posse. Quem conhece o ambiente da administração do MDB, sabe do que estou falando. Fui vítima de muito assédio, intolerância, Enfrentei bastante boicote durante a campanha. Não me sentiria bem e não poderia contribuir como queria”, explicou.

 

 

Rafael Tomazeti

Jornalista

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