Mesmo afirmando que fez “tudo dentro da lei”, sobre a polêmica das joias de valor milionário retidas pela Receita Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria sido aconselhado a ficar por mais tempo nos Estados Unidos. Pelo menos, foi o que disse o senador Ciro Nogueira (PP-PI) em entrevista à imprensa quando afirmou que o ex-mandatário deverá voltar no final de abril e não mais neste mês.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, chegou a comunicar, pelas redes sociais, que Bolsonaro retornaria no próximo dia 15, mas logo em seguida apagou a publicação. Na última terça-feira (7) o parlamentar havia dito que o pai voltaria dos EUA no próximo dia 15 de março. “Acabou a espera! Bolsonaro vem aí! No dia 15 de março, o nosso Johnny Bravo volta para o Brasil. Já pode pendurar a bandeira verde e amarela e vestir as cores do nosso País”, escreveu.
Apesar do desencontro de informações, o ex-presidente pode aparecer a qualquer momento no Brasil, visto que não faz parte de seu costume, ou de seus aliados, contar com a imprensa para informar a população.
Sobre a polêmica das joias, ofertadas ao último governo em 2021 pelo reino da Arábia Saudita, e que seriam para a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, a Polícia Federal ouviu, nesta segunda-feira (7), o primeiro envolvido no caso. Apesar de considerar o relato “relevante”, a PF ainda colherá depoimentos do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e do assessor que carregou a mochila com os itens. Ainda não há prazo para ouvir Michelle e Jair Bolsonaro. O caso corre em sigilo.