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‘Mais fácil o Sargento García prender o Zorro do que eu renunciar’, diz Cunha

Por 8 anos atrás

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – “É mais fácil o Sargento García prender o Zorro do que eu renunciar”. Foi em referência ao famoso militar da série de TV dos anos 1950, bastante gordo e sem a menor habilidade com a espada, que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) resumiu à reportagem sua disposição de abrir mão do mandato como deputado federal.

A negativa é sua resposta aos boatos que começaram a circular entre os parlamentares nesta segunda-feira (12) de que ele poderia renunciar ao cargo antes ou até mesmo durante sessão na Câmara que vai chancelar seu destino político. Isso porque, dizem técnicos da Casa, caso ele abra mão de seu mandato, permanecerá com a prerrogativa de foro até o fim da votação.

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Durante todo o dia, Cunha recebeu alguns parlamentares para conversas no apartamento funcional em Brasília em que vive com a mulher, Cláudia Cruz, e repetiu exaustivamente que não renunciaria “em hipótese alguma” e que não tinha “expectativa nenhuma” sobre o resultado da votação.

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A poucas horas do início da sessão, Cunha não parecia nervoso. Acordou cedo e passou boa parte do dia dedicando-se a seu discurso. Telefonou a alguns parlamentares e agradeceu pelo apoio àqueles que continuaram com ele até o fim.

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O peemedebista poderá falar por 25 minutos e promete ficar no plenário até o fim da votação que vai decidir se ele terá ou não seu mandato cassado. Depois, deve conceder uma coletiva de imprensa.

Apesar dos rumores, até mesmo os interlocutores de Cunha acreditam que haverá quorum para a votação desta segunda e, mesmo que haja a renúncia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), promete resolver o assunto ainda esta semana.

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