Após um começo de dia complicado nesta quarta-feira (15), com a greve de ônibus e metrô, os coletivos voltaram a circular em São Paulo por volta das 8h30. Às 11h30, mais de 85% da frota de ônibus já operava normalmente, segundo a SPTrans (empresa que gerencia o transporte municipal).
Motoristas e cobradores de ônibus, metroviários, e outras categorias como professores estaduais e municipais anunciaram paralisações em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência Social propostas pelo governo federal, de Michel Temer (PMDB).
A Justiça, a pedido dos governos Geraldo Alckmin (PSDB) e João Doria (PSDB), havia determinado a manutenção de pelo menos parte do efetivo. Os sindicatos não obedeceram e os serviços só retornaram no meio da manhã.
A SPTrans diz que acionou o Paese para atender as linhas 1-azul, no trecho entre Jabaquara e Sé, e 3-vermelha, entre as estações Barra Funda e República.
Às 16h, motoristas e cobradores de ônibus, metroviários, e outras categorias como professores estaduais e municipais vão realizar um ato na avenida Paulista. Com isso, a SPTrans vai disponibilizar 28 linhas a partir das 14h, com itinerários alternativos, e implantará desvios especiais para a alameda Santos e a rua São Carlos do Pinhal.
METRÔ
O Metrô paulista informou que ampliou o funcionamento da linha 2-verde. Desde o meio-dia, a linha passou a operar entre as estações Alto do Ipiranga e Vila Madalena. As estações Tamanduateí e Vila Prudente ainda permanecem fechadas.
As linhas 1-azul e 3-vermelha também operam parcialmente. A linha 1-azul circula entre as estações Ana Rosa e Luz. Já na vermelha, a circulação vai de Marechal Deodoro a Bresser-Mooca. A linha 5-lilás opera normalmente, e a linha 15-prata está paralisada.
A linha 4-amarela não foi afetada pela paralisação dos metroviários já que a linha pertence a iniciativa privada.