O programa Siga Mamãe e Siga Bebê, lançado há um ano assiste hoje 614 gestantes no estado de Goiás. Um dos principais objetivos do programa é a redução da taxa de mortalidade infantil (TMI) no estado oferecendo pré-natais e acompanhamento ga gestante e do bebê até um ano após o nascimento.
No período do pré-natal são monitoradas enfermidades e ocorrências, e são inseridas informações de rotina da mãe e da criança em um prontuário eletrônico, que constam os exames realizados, avaliações de consultas, entre outras observações importantes para o acompanhamento da evolução gestacional até o primeiro ano de vida da criança.
A superintendente de Vigilância em Saúde (Suvisa), Maria Cecília Brito, afirma que a meta de redução da TMI é ousada e há muitas ações para serem realizadas. Ela explica que esta inciativa de monitorar as gestantes é um modelo adotado em países como Noruega, Suécia, Portugal e Espanha, em que as mamães e os bebês são seguidos a cada consulta e a cada intervenção.
“Sabemos que as mulheres devem realizar, no mínimo, sete consultas pré-natal, têm a necessidade de uma referência correta, entre outras necessidades especiais de saúde em alguns casos e, com esse acompanhamento, poderemos evitar mortes”, afirma a superintendente.
Municípios
O programa Siga Mamãe e Siga Bebê já capacitou profissionais de mais de 180 municípios do Estado. Outros municípios goianos estão inserindo o registro das gestantes no Siga Saúde Goiás são Aparecida do Rio Doce, Caçu, Caiapônia, Castelândia, Itaberaí, Itajá, Itapaci, Lagoa Santa, Nova América, Quirinópolis, Rio Verde, Santo Antônio da Barra, São Simão, Trindade e Turvelândia.
Caldas Novas, Cidade modelo
De acordo com a equipe da Suvisa, a cidade de Caldas Novas tem um programa exemplar, pois fizeram uma análise da situação de saúde do ponto de vista epidemiológico, estabeleceram como prioridade a redução da mortalidade infantil, estruturaram três unidades básicas e uma maternidade, principalmente com um número adequado de médicos e enfermeiros para este projeto, além de busca ativa pela estratégia da saúde da família.
“Apesar do pouco tempo, sabemos que será um projeto de sucesso”, pontua a superintendente. Para que este trabalho tenha resultados positivos, a equipe do Siga alerta para a correta inserção dos dados no sistema, classificando inclusive as gestantes de risco atendidas. Assim, o monitoramento contínuo dos dados, feito pela equipe da Gerência de Saúde da Mulher, Criança e do Adolescente, permitirá identificar os eventuais problemas e agir.
O próximo passo é apresentar o Siga Mamãe e o Siga Bebê para a Comissão Intergestores Regional (CIR) para a pactuação dessa proposta com os 30 municípios prioritários. Entretanto, a proposta da Secretaria de Estado da Saúde é estender este projeto para todo o Estado.
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