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Mais de 500 câmeras serão instaladas em Goiás para aumentar segurança pública

Por 7 meses atrás

O Governo de Goiás irá instalar 564 câmeras de monitoramento em nove municípios ao longo de 2024, por meio do projeto que faz parte do Programa de Cidades Inteligentes, que está sob os cuidados da Secretaria-Geral do Governo (SGG), pela subsecretaria de Energia, Telecomunicações e Cidades Inteligentes (SETC). As câmeras realizarão reconhecimento facial de pessoas desaparecidas, procuradas pela Justiça, além de analisar as características físicas e fazer leitura de placas de veículos.

Segundo o subsecretário da pasta, Renato Lyra, a multiplicidade de usos é um diferencial do equipamento e há vantagem de comunicação em tempo real dos dados e integração entre diferentes cidades. Ele ainda ressalta que, apesar de existirem muitos projetos de videomonitoramento no Brasil, falta comunicação.

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“Nesse projeto desenvolvido pelo Governo de Goiás, todas as cidades estarão integradas no mesmo sistema. Então, uma pessoa pode desaparecer em Planaltina e a polícia irá saber, ao acessar o sistema, se essa pessoa passou em frente a uma câmera em Formosa, por exemplo”, afirma.

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Das câmeras, 331 serão destinadas aos municípios do Entorno do Distrito Federal; 22 câmeras serão para a região da 44, em Goiânia; e 43 serão para a Cidade de Goiás, como parte de um projeto piloto que visa transformar o município em uma cidade inteligente modelo.

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A conexão nas câmeras será estabelecida por meio de fibra óptica para assegurar velocidade e segurança na transmissão de informações. Além disso, o projeto prevê a instalação de quatro Centros Integrados de Inteligência, Comando e Controle (CIICC) e utilização de softwares específicos.

Segurança pública

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O objetivo do projeto de monitoramento é melhorar a segurança pública dos municípios, sem colocar em risco a privacidade da população. De acordo com Lira, o sistema irá comparar a face filmada com o banco de dados de pessoas procuradas.

“O que o sistema será capaz de fazer é comparar a face filmada com o banco de dados de pessoas procuradas pela polícia, como criminosos foragidos e pessoas desaparecidas. Então, se você não for procurado, o sistema só irá reconhecer características físicas, sem fazer nenhum tipo de busca”, explica.

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Maria Paula

Jornalista formada pela PUC-GO em 2022 e MBA em Marketing pela USP.