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Brasil
| Em 1 ano atrás

Mais de 2 mil pacientes esperam, em Goiás, pela mesma cirurgia de quadril que Lula fará

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Dados compilados pela Folha de S.Paulo mostraram que Goiás é o segundo estado brasileiro com maior fila para a realização da cirurgia de quadril que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará em breve. No estado são 2.520, atrás apenas do Rio Grande do Sul, com 3.684. No Brasil, considerando 16 estados, são 8.348 na lista de espera por uma vaga.

A cirurgia se trata de uma artroplastia de quadril e trata artrose. E, ainda conforme a Folha, em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, o tempo de espera pelo procedimento na rede pública de saúde é de cinco anos, em média, mas, segundo relatos pelo país, o tempo pode ser muito maior.

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Os 16 estados incluídos na reportagem da Folha são o Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo e Tocantins. Os outros, segundo o jornal, não incluíram a artroplastia de quadril na lista de cirurgias prioritárias a serem contempladas no Programa Nacional de Redução de Filas, que conta com financiamento de R$ 200 milhões do Ministério da Saúde.

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Mesmo com as informações, os números corretos podem estar subestimados, já que, no caso de São Paulo, por exemplo, aparece uma fila de 428 cirurgias prioritárias, mas só no Hospital das Clínicas, na capital paulista, 2 mil estão à espera do procedimento. Já o Rio de Janeiro figura no plano federal com uma lista de 42 destas cirurgias de quadril, porém, só no Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), ligado ao Ministério da Saúde e principal responsável pelo atendimento ortopédico cirúrgico no estado, há mais de 3 mil pessoas aguardando na fila.

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Uma nota divulgada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, diz que uma das prioridades da sua gestão é garantir o acesso mais rápido a cirurgias, exames e consultas no SUS. A pasta ainda informou que está trabalhando no credenciamento e habilitações dos serviços e liberando recursos na medida em que as procedimentos são realizados, conforme foi acordado com os secretários municipais e estaduais de saúde. A meta é de chegar a 500 mil cirurgias dentro de um número estimado de 1 milhão.

O procedimento, por sua vez, é realizado quando uma articulação danificada é substituída por uma prótese de metal que adere ao osso e é recoberta por estruturas especiais de cerâmica ou polietileno.

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.