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| Em 3 anos atrás

Mais de 18 milhões de brasileiros não voltaram para tomar segunda dose da vacina contra Covid-19

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Apesar de ter avançado consideravelmente na vacinação, o Brasil tem apresentado um problema que preocupa autoridades sanitárias: a dos brasileiros que não retornaram para tomar a segunda dose. No total, são 18 milhões que estão em débito e ainda não completaram o ciclo vacinal. O Ministério da Saúde lembra que para garantir a proteção máxima do imunizante, é necessário tomar as duas doses da vacina.

A recomendação da pasta é para que os brasileiros completem o ciclo vacinal mesmo se o prazo para a segunda dose estiver atrasado. No caso das vacinas da Pfizer e da Astrazeneca, o intervalo é de 8 semanas. Já para a Coronavac, a segunda dose deve ser aplicada 4 semanas após a primeira.

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lembra que um dos motivos de o cenário epidemiológico da doença no Brasil estar mais arrefecido é a ampla campanha de vacinação, já considerada a maior que o País já realizou. Nesta segunda-feira (25), por exemplo, foi registrada a menor média móvel de casos de Covid-19 em 2021. Em comparação com o pico da pandemia, abril deste ano, a média móvel de casos caiu 85,46% e a de óbitos 88,95%.

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“Mesmo com um cenário mais tranquilo, com queda no número de casos, óbitos e internações, não dá para relaxar nessa hora. Todos sabemos que só com a segunda dose é que garantimos a máxima proteção contra a doença. Precisamos vencer o vírus. E uma das formas de vencê-lo é vacinar toda a população brasileira”, contou.

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Até o momento, o Governo Federal já disponibilizou aos estados e o Distrito Federal mais de 320 milhões de doses de vacina Covid-19, sendo que dessas, 270 milhões de vacinas foram aplicadas. Ao todo, 153,8 milhões de brasileiros tomaram a primeira dose, 116,1 milhões a segunda dose ou dose única e 6 milhões a dose adicional ou de reforço. Se não houvesse atraso na imunização, por exemplo, mais de 75,36% da população já estaria completamente imunizada contra a doença.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.