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Economia
| Em 5 anos atrás

Mais de 12 milhões de pessoas precisarão se recadastrar para receber auxílio emergencial

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O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou nesta sexta-feira (1) que cerca de 12,4 milhões de pessoas que se inscreverem para receber o auxílio emergencial pelo aplicativo ou site do banco precisarão se recadastrar ter o acesso ao benefício de R$ 600.

De acordo com Guimarães, essas são pessoas em situação inconclusiva, segundo análise da Dataprev, porque inseriram informações as quais não puderem ser analisadas no primeiro cadastramento. Nesses casos, o recadastramento é online, pelo site ou aplicativo, seguindo o mesmo procedimento do primeiro pedido.

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A Caixa informou que mais de 10 milhões de pessoas já realizaram recadastramento, sendo 1,5 milhão somente nesta sexta-feira. Conforme dados da estatal, houve 93,8 milhões de cadastros, dos quais 50,1 milhões foram aprovados para receber o auxílio. Ainda há 5,2 milhões em análise, enquanto 26,1 milhões foram considerados inelegíveis, pois não cumprem os requisitos para receber o benefício. Esses não podem mais se recadastrar.

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Próximas parcelas

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Pedro Guimarães disse que o calendário de pagamento das próximas parcelas sairá na próxima semana. Inicialmente, a segunda parcela estava prevista para ser paga a partir da última segunda-feira (27), mas houve atraso porque a Caixa depende de repasses do Ministério da Cidadania. A proposta de calendário, conforme Guimarães, está pronta e será levada ao ministro Onyx Lorenzoni e ao presidente Jair Bolsonaro para aprovação.

Problemas com app e filas

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Sobre os relatos de dificuldades de pessoas na utilização do Caixa Tem, aplicativo que permite a movimentação do auxílio, e de reclamações de pessoas que tiveram pedido aprovado mas ainda não tiveram os R$ 600 creditados em conta, Guimarães reconheceu problemas, mas destacou também que os usuários têm que estar atentos ao manuseio das ferramentas.

“Não estou dizendo que não tem problema (com o aplicativo), tem problema. E tem que melhorar. Mas além de ter problema, tem uma questão muito importante de falta de conhecimento”, afirmou. “A nossa expectativa é que tudo vai melhorando, porque temos uma melhora no aplicativo, essas pessoas vão aprendendo um pouco mais como mexer (no aplicativo), e nós teremos um foco em pagar as pessoas mais carentes em grupos separados”.

O presidente da Caixa disse que também trabalha para reduzir as filas em agências, mas pondera que, pela quantidade de pessoas que estão sendo beneficiadas, é impossível extingui-las.

“Não há nenhuma possibilidade de se pagar 50 milhões de pessoas em três semanas e não existir fila. Não vou prometer o que é impossível”, disse. “O que nós faremos é mitigar, reduzir filas, com ajuda de todos vocês.”.

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