Cidades

Mais de 1,1 mil presos são transferidos da Penitenciária Odenir Guimarães

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) transferiu na madrugada deste sábado (5) 1.133 detentos que estavam sob custódia na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia. Conforme a pasta, o número de transferidos corresponde a dois terços dos presos que lá estavam.

A megaoperação envolveu as polícias Penal, Militar, Civil e Técnico-Científica, além do Corpo de Bombeiros. Mais de 700 policiais estiveram envolvidos. Os detentos foram transferidos para outros presídios espalhados por todas as nove regionais da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP). A SSP-GO informou que não houve qualquer incidente durante a ação.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, a decisão de transferência foi tomada porque havia denúncias de que poderia haver conflitos entre os presos e, por isso, seria necessário espalhá-los. A DGAP também recebeu informações de que poderia haver armas de fogo na unidade e, para isso, uma “revista completa e apurada” está sendo feito e seguirá nos próximos dias, conforme Miranda. Num balanço inicial da varredura, foram encontrados aparelhos celulares, chips e mais de R$ 140 mil em espécie.

O principal motivo, no entanto, é a necessidade de readequação da POG. De acordo com o secretário, a estrutura está obsoleta e representa um risco à segurança dos presos e dos servidores. “É uma unidade da década de 60, problemática, com histórico de rebeliões. Os presos resistiam às mudanças estruturais”, disse. O titular da SSP-GO explicou que a POG é de difícil acesso e controle “devido aos penduricalhos e puxadinhos que foram feitos no decorrer dos anos após rebeliões”.

De acordo com o diretor-geral da Administração Penitenciária, Coronel Agnaldo Augusto, a unidade tem problemas sanitários, elétricos e hidráulicos, além de uma arquitetura inadequada. As obras, que começam na segunda-feira (7), servirão para a troca de todo o telhado. Também serão feitas reformas nas partes elétrica e de saneamento e um remanejamento arquitetônico. A DGAP estima economia de 30% com a otimização da estrutura.’

Após a adequação, o secretário Rodney Miranda não descarta que alguns presos possam retornar à POG. As obras, conforme Coronel Augusto “vão dar uma cara nova à unidade e funcionalidade. Vamos reorganizar e redividir o complexo para que, se for necessária intervenção, possa ser feita com tranquilidade”. É esperada a conclusão das obras em 30 dias.

Rafael Tomazeti

Jornalista

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