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| Em 5 anos atrás

Maioria dos goianienses vê pandemia se agravando e defende isolamento social

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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Fortiori aponta que a maioria da população de Goiânia crê que a epidemia de Covid-19 na cidade está piorando e também defende o isolamento social como forte de combate à disseminação do coronavírus Sars-CoV-2.

Conforme o levantamento, 73,3% dos entrevistados veem o cenário na capital se agravando. Em contrapartida, 15,1% acredita que o momento atual é melhor do que já foi. Outros 11,6% não souberam responder.

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O grupo das mulheres, jovens entre 16 e 24 anos e pessoas com curso superior foram os que mais apontaram piora no cenário. Por outro lado, o grupo de entrevistados com 50 anos ou mais, com escolaridade entre 6º e 9º ano do Ensino Fundamental, foram os que mais viram melhoras no cenário.

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No embate entre flexibilização e restrição das atividades econômicas para impor um isolamento social à população, 54,9% se mostrou favorável à quarentena. Outros 39,2% disseram preferir que tudo seja aberto e as pessoas sejam orientadas a como se prevenir. Um percentual de 5,3% não soube responder. A pesquisa mostrou ainda que 57,8% não querem a reabertura dos shoppings, enquanto 35,7% apoia a ideia de retomar atividades desse setor.

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O grupo que mais defende o isolamento é do sexo feminino (57,4%), jovem entre 16 e 24 anos (70,8%) e com educação superior (57,6%). Do outro lado, apoiam mais a reabertura homens (41,8%), adultos entre 35 e 49 anos (50,3%) e com formação até o Ensino Médio (41,5%).

Para o diretor do Instituto Fortiori, Gean Carlo Carvalho, apesar da maioria de aprovação ao isolamento, essa medida tem perdido força no país. “É importante lembrarmos pesquisas que já apontaram 80% de aprovação ao isolamento”, disse. Ele destacou ainda que a sensação de piora no cenário epidemiológico ainda causa temor em relação à reabertura econômica.

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Medo do vírus

A maioria dos goianienses tem pelo menos um pouco de medo de contrair o coronavírus Sars-CoV-2. Aqueles que disseram ter pouco medo são 51%. Outros 32,7% afirmaram que têm muito medo do patógeno. Os que não temem passar pela Covid-19 representam 15,7%.

O grupo que mais teme a doença em alguma intensidade se caracteriza por ser mulher (85,5%), jovens entre 16 e 24 anos (87,7%), com escolaridade entre o 6º e 9º ano do Ensino Fundamental (88,8%). Em contrapartida, homens (17,1%), adultos de 25 a 34 anos (18,5%) e com escolaridade até o 5º ano do Ensino Fundamental são os grupos majoritários que disseram não ter medo do vírus.

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