Pesquisa encomendada pela Fecomércio-GO mostra apoio à reabertura. Foto: Prefeitura de Goiânia.
A maioria dos goianienses é favorável à reabertura total das atividades comerciais na capital. Os dados são de um levantamento realizado pela Diagnóstico Pesquisas de Comportamento, encomendada pela Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), e apontam que 58,7% apoia a retomada em todos os tipos de comércio.
Em contrapartida, há 40,3% da população que é contra a reabertura total. Também houve 1% que não souberam responder ou não quiseram opinar.
A pesquisa ouviu 600 moradores de todas as regiões de Goiânia entre os dias 13 e 15 de junho. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo o presidente da Fecomércio-GO, a pesquisa mostra que a decisão da prefeitura de Goiânia. em retomar atividades, tem respaldo na opinião pública. “A gente pode confirmar com os dados. É muito claro quando ela aponta que a grande maioria é a favor da abertura. A decisão do prefeito foi acertada e no caminho”, disse Marcelo Baiocchi à Rádio Bandeirantes Goiânia.
Lockdown, escalonamento e isolamento
A pesquisa encomendada pela Fecomércio-GO também mostra uma grande rejeição à possibilidade de lockdown. Conforme o levantamento, 72,5% dos entrevistados são contra o bloqueio de circulação, com fechamento de todas as atividades econômicas. A favor da medida representam 26,2%. Não sabem ou não opinaram são 1,3%.
Em contrapartida, há apoio significativo (62%) ao escalonamento de horários de abertura do comércio, determinados pela prefeitura neste período de epidemia. Outros 35% são contrários à medida, que visa reduzir aglomerações no transporte coletivo.
Conforme os dados do levantamento, apenas 3,2% dos entrevistados afirmam que ninguém do núcleo familiar sai de casa, seja para trabalhar ou para outras atividades. Por outro lado, 56,7% dizem que mais de um membro da família não permanece em isolamento total. Em 39,2%, uma pessoa não permanece em casa.
Na última semana, 62% dos entrevistados disseram que saíram de casa, contra 36,8% que revelaram não ter deixado o domicílio para nada.