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| Em 5 horas atrás

Maioria do STF vota pela condenação de Roberto Jefferson a 9 anos de prisão

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para condenar o ex-deputado Roberto Jefferson a nove anos, um mês e cinco dias de prisão.

A sessão de julgamento de Jefferson deve ser encerrada no STF às 23h59 desta sexta-feira (13).

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A pena foi definida no julgamento virtual da ação penal na qual Jefferson é réu pelos crimes de calúnia, homofobia, incitação ao crime e tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes.

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Cinco ministros acompanharam o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, pela condenação:

  • Flávio Dino,
  • Luís Roberto Barroso,
  • Gilmar Mendes
  • Dias Toffoli
  • Luiz Fux
  • Cármen Lúcia

De acordo com a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-parlamentar incentivou a população a invadir o Senado, a fazer agressões físicas contra senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, e a explodir o prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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As declarações foram feitas em entrevistas e vídeos publicados nas redes sociais, em 2021. Eles fazem parte das provas no processo.

Divergentes no STF durante julgamento de Roberto Jefferson

Cristiano Zanin e Edson Fachin indicaram pena de cinco anos, dois meses e 28 dias de prisão. Conforme a Agência Brasil, André Mendonça entendeu que Roberto Jefferson não tem foro privilegiado e não pode ser julgado pela Corte.

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Jefferson foi preso em outubro de 2022, às vésperas do segundo turno das eleições, após oferecer resistência armada ao cumprimento do mandado de prisão decretado pelo ministro Alexandre de Moraes. O mandado foi expedido depois que o ex-parlamentar publicou um vídeo na internet no qual ofendeu a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão.

Tiros feriram agentes da PF

Durante o cumprimento do mandado em sua casa, no município de Comendador Levy Gasparian (RJ), Jefferson deu tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais federais que foram ao local. Em função do episódio, ele foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio.

Defesa do acusado

No processo, a defesa de Roberto Jefferson defendeu a incompetência da Corte para julgar o ex-deputado e alegou cerceamento de defesa pela falta de acesso à integralidade das entrevistas concedidas e aos respectivos vídeos.

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.