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Categorias: Brasil
| Em 6 anos atrás

Maioria defende participação de Bolsonaro em debates no segundo turno

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A participação do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em debates na TV ou outras mídias é defendida por 73% dos eleitores, segundo pesquisa Datafolha publicada nesta quinta (18).

Em contraposição, 23% dos entrevistados defendem que o candidato não se submeta a esse tipo de confronto com Fernando Haddad (PT), seu adversário na corrida presidencial. Quatro por cento não souberam responder.

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A questão foi levantada pela pesquisa após as ausências de Bolsonaro em cinco dos sete debates realizados no primeiro turno, justificadas pela condição médica do candidato, que fora esfaqueado durante ato público no início de setembro.

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Mesmo liberado por seus médicos, Bolsonaro diz que não irá a nenhum programa ao lado de Haddad também agora no segundo turno.

Entre os entrevistados pela pesquisa, 67% acham que é muito importante que sejam realizados debates, 13% dizem que é um pouco importante, 19% não veem importância na realização dos programas, e 2% não souberam responder a questão. 

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O número dos que acham muito importantes os debates entre os candidatos no segundo turno cai entre aqueles que pretendem votar em Bolsonaro -para 53%. Já entre os eleitores de Haddad, 86% avaliam que o confronto público entre eles, bem como a apresentação de seus programas é muito importante.

Quando questionados se há chance de mudança de voto por causa de debates, 76% dos eleitores dizem que não, 8%, que essa chance é pequena, 8%, que é média, e 6%, que é grande.

Para os que declaram voto em Bolsonaro, 84% não veem chance de mudar o voto após um confronto público de ideias. Diante da mesma questão, 76% dos que declaram voto em Haddad dizem que não considerariam o conteúdo do debate para mudar o voto.

Para 35% dos entrevistados que declaram voto no candidato do PSL, ele não deveria ir a debates, mas 62% que acham que sim -e 4% não sabem. Para 86% dos que votam em Haddad, Bolsonaro deveria ir a debates; 11% acham que ele não deveria ir, e 3% responderam que não sabem. (Folhapress) 

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