Considerado por muitos o maior roqueiro da França, Johnny Hallyday morreu aos 74 anos nesta quarta-feira (6). O cantor enfrentava um câncer no pulmão.
Em declaração, sua mulher Laeticia Hallyday disse que “ele nos deixou hoje como viveu toda sua vida, com coragem e dignidade”.
Hallyday tinha forte presença de palco inspirada em Elvis Presley e um estilo musical com influências de Chuck Berry e Buddy Holly.
Embora sua fama tenha sido restrita aos países de língua francesa, ele vendeu cerca de 110 milhões de discos em 50 anos de carreira.
O presidente da França Emmanuel Macron, por meio de uma declaração, afirmou que o cantor “trouxe uma parte da América para o nosso panteão nacional”.
Hallyday chegou a usar sua fama para apoiar líderes como Giscard d’Estaing e Jacques Chirac. O roqueiro, porém, deu um basta à política depois de se desiludir com o mandato de Nicolas Sarkozy, que ajudou a eleger em 2007.
Em 2006, o cantor causou polêmica na França ao anunciar que iria se mudar para a Bélgica para fugir dos altos impostos locais. Dois anos antes ele precisou depor à Justiça após ser acusado de estupro. (Folhapress)