O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), contestou a ação de improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público Estadual contra sua gestão, e classificou o resultado pericial do órgão como “extremamente subjetivo”.
O processo do MP é de abril de 2012, contra o prefeito da cidade e as empresas Delta Construções e Construtora Almeida Neves. A justificativa para a denúncia foi baseada na suposta contratação irregular das instituições para a prestação de serviços ao município.
Na tarde da última terça-feira, 7, o laudo pericial foi divulgado apontando um prejuízo de R$ 12.550.543,33 aos cofres públicos pela opção de locação do maquinário das vencedoras do certame em detrimento à aquisição. O parecer foi assinado pelos técnicos Soraia Alves Rodrigues do Nascimento e Wellington de Oliveira Teixeira.
Em sua defesa, Maguito alegou que o documento não levou em consideração itens como salário do motorista, substituição da frota e manutenção dos equipamentos.
Sobre a divisão da concorrência em apenas dois lotes, beneficiando um número restrito de empresas, o prefeito disse ter optado pela eficiência e agilidade.
Atualmente, somente a empresa Almeida Neves presta serviço para Aparecida. A Delta rescindiu o contrato em 2011 por não conseguir manter o acordado. Esta recebeu R$ 3,3 milhões de um contrato de R$ 14 milhões.
Maguito Vilela ainda não foi notificado oficialmente, mas antecipou que irá recorrer.