O prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB) realizou exames laboratoriais e de imagem que demonstraram um controle no quadro inflamatório dos pulmões, de acordo com novo boletim médico divulgado nesta sexta-feira (04/12). O suporte da ECMO também segue “parâmetros mínimos”.

Apesar de curado da covid-19, é preciso tratar as complicações decorrentes do vírus nos rins e pulmões. Ele será em breve transferido para uma ala onde se tratam pacientes que não estão com o novo coronavírus no organismo e também existe a expectativa que ele saia da UTI nos próximos dias.

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Na manhã desta sexta-feira, um dos médicos que acompanham de perto o ex-governador explicou que Maguito tem se recuperado bem e o quadro dele é “muito estável”, além de ser normal que a recuperação seja demorada. Ele reforçou dizendo que é necessário paciência.

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“Em determinado momento, o paciente da covid-19 evolui mal por agressão que ele sofre do ventilador, então isso é uma coisa muito clara para nós que lidamos com esses pacientes mais graves. Se nós nos propomos a manter o paciente seguro e protegido, é ter paciência. Não tem problema demorar, desde que ele esteja seguro e protegido, por isso que as variações no boletim, elas retratam exatamente o quadro dele. Ele tem um quadro muito estável, o funcionamento da parte cardíaca dele é absolutamente normal, funcionamento do fígado, intestino, então ele se mantém com uma grande estabilidade”, ressaltou Marcelo Rabahi em entrevista à rádio Sagres, na manhã desta sexta-feira (4/12). 

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Veja na íntegra o boletim médico assinado pelos médicos Marcelo Rabahi, Carmen Barbas e Miguel Cendoroglo:

São Paulo, 04 de dezembro de 2020 – O senhor Luís Alberto Maguito Vilela encontra-se internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 27 de outubro para tratamento da Covid-19. No dia 30 de outubro, a equipe médica responsável decidiu pela intubação pelo quadro de insuficiência respiratória. O paciente evoluiu bem, sendo extubado em 8 de novembro, para respiração espontânea. Em 15 de novembro, necessitou ser reintubado por piora pulmonar (inflamatória e infecciosa), seguindo em ventilação mecânica invasiva. No dia 17 de novembro, foi iniciado tratamento dialítico seguido de instalação de ECMO para possibilitar ventilação protetora pulmonar. Hoje, 4 de dezembro, encontra-se na UTI, traqueostomizado com ventilação mecânica em modo protetor e controle adequado da oxigenação e permanece estável hemodinamicamente. Exames laboratoriais e de imagem demonstram um controle no quadro inflamatório dos pulmões e o suporte de ECMO segue em parâmetros mínimos.

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