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Mãe pediu para companheiro matar filho para ficar sozinha e não ter responsabilidades

Na tarde deste domingo (21), a mãe e o padrasto de uma criança de nove anos foram presos suspeitos de matar a criança, em Goiânia. A criança foi morta na sexta feira (19), no entanto o corpo do menino só foi encontrado no domingo, em estado avançado de decomposição em uma mata no Residencial Nunes de Moraes. 

O casal, Renato Carvalho Lima de 20 anos e Jeannie da Silva de Oliveira, de 27 anos, chegaram a registrar o desaparecimento de Antônio Jorge Ferreira da Silva ao Grupo Antissequestro da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC). A mãe relatou aos policiais que a criança havia sido sequestrada e que os criminosos estariam pedindo dinheiro para o resgate. No entanto, durante as investigações foram descobertas as mentiras do casal.

Durante o primeiro interrogatório, por procedimento de rotina, os policiais pediram para que Renato retirasse a camisa. Quando ele retirou, foi identificado arranhões em seu peito, nas costas e braços. Durante o exame médico no IML, foi verificado que as lesões teriam sido causadas por unha humana. A partir dessa evidência, Renato foi novamente interrogado, onde não soube explicar de onde surgiu os ferimentos. Depois de horas de interrogatório ele acabou confessando o crime.

As investigações apontaram que a criança morreu na sexta-feira por volta das 18h40. Durante a tarde, Jeannie entregou a chave da casa e avisou para o companheiro que o garoto estaria sozinho em casa. Ele levou a criança para uma padaria e depois disso levou para sua casa, aproveitando que a mãe estava ausente e lá matou o enteado enforcado. Jeannie havia pedido a Renato, para matar o filho. Os motivos seriam que a mãe não queria mais saber da criança, que queria ficar sozinha e não ter responsabilidades.

O Delegado responsável pelo caso, Valdemir Branco contou que a criança morava com o pai em Roraima, no entanto mudou-se há poucos meses para Goiânia, para morar junto com a mãe. O pai da criança contou para o Delegado que Antônio Jorge ligou recentemente para ele busca-lo porque estava sofrendo. O pai entrou em contato com a mãe da criança, mas ela não permitiu que ele voltasse.

Os Policiais continuam com as investigações para apurar se o garoto sofreu abusos sexuais durante o período que morou com a mãe, em Goiás. Inicialmente, o Delegado afirma que não há nenhum indicio de abuso sexual, mas será investigado, inclusive a polícia está ouvindo vizinhos e outras testemunhas. 

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Rayka Martins

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