As notícias recentes relacionadas às queimadas na região amazônica do país estão causando temores entre os líderes europeus. O presidente francês, Emmanuel Macron usou seu perfil no Twitter nesta quinta-feira (22/08) para pedir para que o assunto seja debatido no próximo encontro do G7, que será realizado neste final de semana, em Biarritz (França). O encontro reunirá os presidentes dos EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão.
Em seu comentário, Macron ressaltou que a floresta amazônica produz 20% do oxigênio do mundo e está pegando o fogo. “Nossa casa está queimando. Literalmente. A floresta amazônica, pulmão que produz 20% do oxigênio do nosso planeta, está em chamas. Isso é uma crise internacional. Membros do G7, vamos discutir essa emergência de primeira ordem em dois dias”, publicou o presidente francês.
Mais cedo ainda nesta quinta-feira, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, também por meio de sua conta de Twitter que está “profundamente preocupado” com os incêndios na Floresta Amazônica. “No meio da crise climática global, nós não podemos esperar mais prejuízos à maior fonte de oxigênio e biodiversidade. A Amazônia deve ser protegida”, disse o secretário-geral.
Bolsonaro volta a falar das ONG’s
Hoje o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que as queimadas na Amazônia são criminosas e que organizações não governamentais (ONGs) podem estar por trás dos incêndios. “Pode ser fazendeiro, pode, todo mundo é suspeito, mas a maior suspeita vem de ONGs”, disse, ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta quinta-feira.
O presidente ressaltou que o governo está investigando o crime, mas que não existem provas de quem está provocando as queimadas. “A Amazônia é maior do que a Europa, como vai combater incêndio criminosos nessa área? E é criminoso, mas você não vai pegar quem está tacando fogo lá, só se for em flagrante”, disse. “É um indício fortíssimo de que são ONGs. Não se tem prova disso, se vocês não pegarem em flagrante quem está queimando e buscar quem mandou”, acrescentou.