A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) incluiu, na semana passada, a Cannabis sativa em sua lista de plantas medicinais.
A maconha foi registrada como parte da DCB (Denominação Comum Brasileira), uma lista que inclui os nomes oficiais de princípios farmacológicos. Para que fabricantes registrem novos medicamentos, as substâncias que os compõem precisam fazer parte dessa lista.
A relação de nomes também tem a intenção de servir como ferramenta de pesquisa e informação para o público geral e para profissionais de saúde.
Contudo, a inclusão da planta na DCB não muda as regras relacionadas à maconha medicinal no Brasil, ou seja, não houve uma autorização para utilização da Cannabis ou reconhecimento de propriedades medicinais, segundo nota da Anvisa.
Mesmo com o cultivo proibido no país, algumas famílias têm conseguido, na Justiça, autorização para plantar a Cannabis em casa, o que possibilitou, para essas pessoas, a utilização da planta para tratamentos de doenças que provocam epilepsias severas, por exemplo.
A Anvisa, em novembro de 2016, já havia aprovado critérios para o registro, venda e uso de um medicamento à base de Cannabis.
Já em fevereiro deste ano, a Unicamp e uma start-up brasileira anunciaram uma parceria para desenvolvimento de tecnologias que visam a futura manipulação de remédios à base de maconha. (Folhapress)
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