A presidente do PSOL em Goiás e pré-candidata a governadora, Cíntia Dias, declarou, em nota, que o “machismo estrutural” prejudicou a união de setores da esquerda no estado.
“Quero ressaltar que o PSOL buscou desde o início a formação de uma Frente de Esquerda para o pleito que se aproxima. Aprovamos um documento internamente e o apresentamos tanto ao PCB quanto à UP. A questão aqui é outra, o machismo estrutural isola a candidatura de mulheres”, disse.
“A própria esquerda demonstra sua inquietação em ver uma camarada voando. As amizades e o bom trato às mulheres partidárias ficam somente para a execução de secretariado. Mas, nos rebelamos, ousamos e fugimos da caixinha máscula, opressora e misógina”, complementou a presidente estadual do PSOL.
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Cíntia Dias se classificou como “uma das transgressoras deste modo machista de operar a política tanto no espectro da direita, quanto, infelizmente, na esquerda”. E finalizou: “Por todas não vou recuar”.
O PSOL, que também conta com Manu Jacob como pré-candidata ao Senado, está em uma federação com a Rede. Os partidos têm convenção em conjunto marcada para o próximo domingo (30/07), às 14 horas.