Durante a cerimônia nesta terça-feira (31), para assinatura de decretos que criam instrumentos para participação social no governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a discursar sobre os atos de violência e vandalismo ocorridos no Brasil nos últimos dias, a exemplo disso, os ataques aos prédios dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro em Brasília. Para o petista, a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro, não significa a “derrota do fascismo” no Brasil. As informações são do site UOL.

Lula criticou também a gestão do ex-presidente e citou o abandono de áreas sociais, do meio ambiente e da proteção à Amazônia, principalmente dos povos indígenas.

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”Respeito tanto os aplausos quanto as vaias. Mas não podemos respeitar a ignorância dos fascistas que estão nas ruas e querendo depredar o que é do povo brasileiro”, afirma o presidente, que ainda reafirmou ”nós derrotamos um presidente, mas ainda não derrotamos o fascismo que foi impregnado na cabeça de milhões de brasileiros”, completa.

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Antes mesmo da posse presidencial, Lula e a esposa Janja estão hospedados em um hotel de Brasília. O petista classifica essa situação como ”sem-casa”. Durante discurso ele também reclamou que até hoje não conseguiu se mudar para o Palácio da Alvorada.

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”Na verdade, sou um sem-casa, sem-palácio. Vocês precisam ajudar a reivindicar o direito de onde eu vou morar, porque já faz mais de 45 dias que eu, Janja, e duas cachorras moramos em hotel, à espera que liberem o Palácio do Alvorada, porque o cidadão que estava morando lá, não tinha disposição de cuidar daquilo. Nem cama a gente encontrou no quarto presidencial”, disse.

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