Na manhã desta quinta-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou, com a família do guarda municipal Marcelo Arruda, que foi assassinado em julho de 2022, durante sua festa de aniversário com temática do PT, por um policial penal apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em. Foz do Iguaçu.

O presidente prestou solidariedade a viúva de Marcelo, Pâmela Silva, e seus filhos. Lula disse que eles “carregarão a memória e o orgulho do pai”, que foi “covardemente assassinado por um ódio que não podemos aceitar”.

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Na ocasião, a vítima celebrava o aniversário com amigos e familiares na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi), quando o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho invadiu o local gritando “Bolsonaro” e “mito”.

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Conforme o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil do Paraná, o suspeito chegou ao local em um carro e saiu do veículo armado gritando “aqui é Bolsonaro”, intimidando os convidados da festa, mesmo acompanhado da esposa e de uma criança de colo.

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A esposa de Arruda se identificou como policial civil e mostrou o distintivo, o que convenceu Guaranho a ir embora, mas ele retornou à festa sozinho depois de 20 minutos, de acordo com o boletim de ocorrência.

Arruda também se identificou como guarda municipal e resolveu pegar a própria arma, quando recebeu os dois primeiros tiros, disparados por Guaranho. Já ferido, o guarda municipal revidou com mais disparos e acertou o policial penal com pelo menos três tiros, ainda segundo o boletim de ocorrência. A esposa do guarda municipal relatou o pânico entre os convidados e o terror do episódio.

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Os dois foram socorridos e encaminhados ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck. O atirador que matou o petista sobreviveu e foi preso.

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