O presidente eleito, Lula (PT), fez um apelo, nesta terça-feira (29/11), para que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, “seja solto de sua injusta prisão”, após se reunir, em Brasília, com o editor-chefe e o embaixador da organização, Kristinn Hrafnsson e Joseph Farrell, respectivamente.
Pelas redes sociais, o petista afirmou que a reunião serviu para se informar sobre a “situação de saúde e da luta por liberdade de Julian Assange”. Ele também pediu para os representantes do WikiLeaks levarem sua solidariedade a Assange.
Em nota, o WikiLeaks declarou que “Lula, ele próprio um ex-prisioneiro político, há muito fala abertamente sobre a ilegalidade da prisão de Julian Assange e a tentativa de extradição pelos Estados Unidos”.
Assange, vale lembrar, divulgou documentos secretos a respeito de informações diplomáticas e militares dos Estados Unidos no contexto da Guerra ao Terror, após o atentado de 11 de setembro. Ele é alvo de 18 acusações de espionagem por parte do governo americano e, depois de passar sete anos na Embaixada do Equador em Londres, teve sua extradição aos EUA autorizada pelo Reino Unido.