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Categorias: Leandro Mazzini
| Em 11 anos atrás

Lula e Schumacher

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Com mania de se comparar a ídolos mundiais, coisa do seu egocentrismo peculiar (a vaidade, aliás, é adereço de todos os poderosos), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva repete isso a quem o provoca sobre sua eventual futura candidatura à Presidência: ‘Schumacher foi campeão sete vezes da Fórmula-1, e quando resolveu voltar (às pistas), foi um fracasso’. Contou um aliado próximo.

A infeliz comparação vem sendo citada pelo petista há meses para quem o pergunta sobre se substituiria Dilma Rousseff na candidatura em 2014. Explica duas coisas: uma, Dilma sempre foi a candidata à reeleição; outra, Lula realmente teme não voltar a ser o Lula que foi, se vencer uma eleição. Chances fortes para isso, atualmente teria.

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Hoje, algo inimaginável, o ex-piloto Michael Schumacher agoniza numa maca de hospital. Não por acidente automobilístico a 300 km por hora, mas após um tombo de esqui. Peça do destino. Diferentemente da política, onde cada passo, ou manobra numa condução de articulações, é um plano de metas para quem sabe fazê-la. É o caso de Lula. Ele sempre foi candidato desde que lançou Dilma Rousseff. O trato era, contam à boca pequena petistas históricos: Você vai, Dilma, mas em 2014 sou eu.

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Fato é que, assim com Schumacher não contava com este tropeço físico, Lula não esperava a surpresa de um câncer. A doença, curada, o debilitou. E Dilma vai bem no campo sócio-político, embora a economia derrape nessa pista cheia de buracos traçada pelas economias internas e internacional. De uma situação o PT não pode reclamar nessa indefinição do pós-2014: Lula já é maior que seu ego, ele pensa no partido e no projeto de poder petista. Se em 2018, independentemente do resultado deste ano, ele estiver bem de saúde, e vir que o PT corre sério risco de ser extirpado do Poder até por seus aliados, ele se candidata. A idade é um detalhe. E ainda se compara a outros velhinhos que passaram em alta idade pelos palácios, como Nelson Mandela e Fidel Castro.

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Lula é candidato em 2018 se não der certo seu projeto de fabricar um nome por São Paulo, como Alexandre Padilha ou Fernando Haddad, ou via Rio, com Lindbergh Farias. O ex só deu uma escapada par o pit stop, e dali assiste atento à corrida, como reserva de luxo. Mas nunca falará de seu projeto. Conta um expert: ‘Em política, você nunca vai ouvir a verdade de um candidato até a véspera da eleição’.

A frase para este repórter foi dita pelo ex-senador Luiz Estêvão. Deve entender muito bem o que diz, para quem é condenado à prisão, continua livre, feliz e bilionário.

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Com a chegada do verão com praia cheia, é inevitável recordar esta: O senador boa praça Gim Argello (PTB-DF) não foge ao estereótipo físico de alguns parlamentares, embora faça caminhadas. Gordinho, foi curtir uma praia em São Vicente, sua terra natal no litoral norte paulista, num fim de semana em 2009.

De repente lá da areia viu um menino se afogando e não titubeou. Correu para a água e nadou para salvá-lo. Conseguiu mar adentro tirar o garoto do perigo, mas sem a devida prática e experiência, passou de herói a vítima e começou a se afogar.

Já salvo na areia, o menino pediu socorro e os salva-vidas chegaram a tempo de puxar o parlamentar da água, para alegria geral dos banhistas.


Ponto Final

E o Jaime Ardila, presidente da GM no Brasil, foi ardiloso com os operários demitidos na véspera do Réveillon, por telegrama..

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Com Maurício Nogueira, Luana Lopes e Equipe DF e SP

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Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .