O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu, nesta segunda-feira (12), representantes de centrais sindicais para traçar uma estratégia de oposição à proposta de reforma da Previdência encampada pelo governo Temer.

Na reunião, que consumiu toda a tarde, Lula insistiu na unificação do discurso e numa campanha contra a reforma.

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Chamando a proposta do governo de retrocesso ao século 20, Lula disse que “o governo quer resolver problema fiscal nas costas dos trabalhadores”.

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Reunidos no instituto Lula, dirigentes sindicais relataram a situação em cada central. A Força Sindical e a Nova Central estão, por exemplo, divididas quanto à hipótese de negociação com o governo.

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O presidente da CUT, Vagner Freitas, reiterou que não há negociação. Segundo ele, “a proposta é tão ruim que não cabem remendos”.

Secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio disse que “a proposta decreta o fim da aposentadoria”.

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Os dirigentes sindicais concordaram que a reforma unifica os trabalhadores contra o governo Temer.

“O enfrentamento da reforma da Previdência, e a derrota que pode impor a Temer, pode ser o caminho de sua saída da presidência”.

Presente à reunião, Gilmar Mauro, coordenador do MST, falou sobre o impacto da proposta sobre os trabalhadores do campo e para a economia das pequenas cidades. “A aposentadoria do trabalhador rural tem um efeito multiplicador nos pequenos municípios”, disse ele quando saia da reunião.

Folhapress

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