Publicidade
Política
| Em 4 anos atrás

Ludhmila Hajjar revela ameaças de morte após convite para assumir Ministério da Saúde

Compartilhar

A médica goiana Ludhmila Hajjar disse nesta segunda-feira (15) que recebeu ameças de morte após ter sido convidada pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir o comando do Ministério da Saúde.

“Recebi ataques, ameaças de morte que duraram a noite, tentativas de invasão em hotel que eu estava, fui agredida, [enviaram] áudio e vídeo falsos com perfis, mas estou firme aqui e vou voltar para São Paulo para continuar minha missão, que é ser médica”, disse Hajjar, em entrevista à CNN Brasil.

Publicidade

Ela explicou, porém, que a recusa ao convite do presidente não se deu pelas ameaças, mas sim por critérios técnicos. “Fiquei assustada, mas não tenho medo”, destacou. “Fiquei muito honrada pelo convite do presidente [Jair] Bolsonaro, tivemos dois dias de conversas, mas infelizmente acho que esse não é o momento para que eu assuma a pasta do Ministério da Saúde por alguns motivos, principalmente por motivos técnicos”, completou.

Publicidade

Hajjar contou que compartilhou com Bolsonaro a informação de que foi ameaçada. O presidente, segundo ela, também relatou ter recebido várias informações desconexas. “(Bolsonaro) Falou que recebeu uma infinita quantidade de informações, de coisas irreais de ontem para hoje. Para alguns, esse nosso encontro não fosse tão agradável. Essas pessoas fizeram de tudo para que não houvesse uma convergência entre nós”.

Publicidade

A médica, natural de Anápolis, diz que segue seu trabalho como cardiologista normalmente. “Onde estou? Aqui, falando para o Brasil. Onde estarei à tarde? Atendendo meus pacientes. Onde estarei amanhã? À disposição do Brasil. Isso [ameaças] não vai mudar o que eu eu penso, o que eu falo e o que eu acho”, afirmou.

Publicidade