O pré-candidato a presidência da OAB afirma que esta muito preocupado com a Escolas Superior de Advocacia que hoje não está sendo utilizada para a categoria.
Para Lúcio Flávio, a ESA-GO deve assumir o papel de verdadeira formadora de advogados, não apenas no sentido técnico, mas principalmente no sentido prático.
“O sistema educacional das faculdades de direito conduz a isso. As grades curriculares são voltadas quase que em sua totalidade à preparação dos alunos para o Exame de Ordem e para concursos públicos. O foco é ensinar a legislação e preparar o estudante para a resolução de exercícios. Resultado: ainda que aprovados no exame, muitos jovens advogados não estão efetivamente preparados para advogar.”, ressalta ele
De acordo com o líder da Renovação e Atitude, a advocacia em início de carreira aprende da forma mais difícil: na prática. Ou, muitas vezes, nem aprende. “Não raro, as dificuldades práticas da vida de um causídico superam a pretensão do jovem advogado e o levam a desistir da advocacia para se aventurar em outra atividade. Algumas vezes é o estudo para concursos públicos; outras, o exercício de uma atividade que nada tem a ver com o Direito”, argumenta.
Lúcio Flavio afirma que é imprescindível que os advogados conheçam o o Direito e saibam redigir uma boa petição. Para ele esses dois pontos são condicionantes para o sucesso na profissão.
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