Um mandado de segurança coletivo foi protocolado nesta segunda-feira (19) pelo Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO) com pedido de aumento do prazo para pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2018.
Junto com o documento há um pedido de liminar feito pelo Sindicato após a manifestação de empresários com o argumento de que os goianienses não têm certeza sobre o real valor que deverá ser pago ao município.
“A população não entende se o boleto que ela recebeu está correto. Cada dia surge uma situação diferente. Não queremos ficar isentos de pagar nossos impostos, mas também não podemos perder o prazo para pagamento com desconto. Por isso propusemos que a Justiça prorrogue o prazo de vencimento do IPTU até que todo o imbróglio se resolva”, ressaltou o presidente do Sindilojas-GO, José Carlos Palma Ribeiro.
O documento ainda solicita à Justiça que seja deferida a possibilidade de pagamento com base no valor do impostos cobrado no ano passado. Conforme nota divulgada pela assessoria de imprensa do Sindicato, existem mais de 20 mil lojas em Goiânia e os empresários interessados deverão assinar um termo de adesão na ação judicial.
“O mandado de segurança impetrado pelo Sindilojas-GO tem como alvo todos os estabelecimentos comerciais, com sede em Goiânia, que sejam legalmente representados pelo Sindicato”, diz a nota.
Nesta segunda-feira (19), após prestação de contas na Câmara Municipal, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), informou que os contribuintes que sentirem que há “erro” no cálculo poderão comparecer à Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) para reavaliação.